Blog do Miguel Faccio

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EBH005 – Pequeno Exemplo (parte 1)

Dizíamos anteriormente que todos ou quase todos os nossos atuais problemas têm origem nas vidas passadas. Tentemos exemplificar: Hipoteticamente chamaremos “João”. João é um homem que se rola pelo barro. Nunca faz uma higiene adequada. Anda sempre sujo. Um belo dia João compra um terno novo e veste-o. O terno fica todo sujo porque João não havia tomado banho. Pergunto: O terno de João tem culpa por estar sujo? Não. Quem o sujou foi o João que não cuidou de seu corpo.

Neste exemplo podemos aquilatar um pouco melhor toda a problemática que nos rodeia. João, no exemplo acima é o espírito. O terno é o corpo. Durante toda a sua migração, o espírito (João) utiliza de milhares de corpos diferentes (ternos), nas mais diversas condições sociais. Todo o proceder contrário às leis do amor e caridade ou contra si próprio acarreta sobre o espírito (João) impurezas, mazelas e implicações cármicas (sujeira), que irão influenciar negativamente suas próximas encarnações. O corpo para o espírito é o mesmo que um terno, uma roupa usada qualquer. Quando não serve mais, é jogado fora. Após o desencarne (morte), o corpo não tem mais nenhum sentido para o espírito. Para ele é como uma camisa rasgada para nós.
Temos que tomar consciência disso. Muitos se perguntam que culpa tenho para passar por tantas privações e provações? Não tenho consciência de ter feito nada errado. Porque tenho que sofrer tanto? O mesmo poderia dizer o terno. Sou novo e folha. Que culpa tenho eu, para que o João me adquirisse e fizesse de mim um trapo?
Sempre que o João (espírito) reencarna, adquire um novo terno (corpo). João (espírito) continua sendo o mesmo. O terno (corpo) será sempre um novo. A cada reencarnação, João (espírito) esquece-se dos ternos (corpos) anteriores, assim como nós, após nos desfazermos de uma camisa valha, nem nos lembramos dela. E a cada vez que João (espírito) adquire um novo terno (reencarna), o terno poderia repetir o mesmo questionamento anterior. Sou novo em folha. Que culpa eu tenho, para que o João me adquirisse e fizesse de mim um trapo?
Aqui, vamos fazer algumas divagações, no sentido de encontrar uma luz para o entendimento da relação de nossa vida física e nossa vida espiritual. Já sabemos que Deus nos dá tantas possibilidades quantas necessitarmos para tornar-nos perfeitos. Deus não tem pressa. Sabe que cedo ou tarde, cada um de nós estará junto dele. “Então haverá um só rebanho e um só pastor” Palavras de Jesus. A noção de tempo; dia, noite, 24 horas, anos é uma questão material, relativa somente com o mundo físico não imprimindo grande influência no mundo espiritual, pois este é regido por outras leis.
Cada passagem pelo corpo físico são etapas que teremos que percorrer. Comparativamente, ousemos levar isso aos números. Um homem de 70 anos, já viveu mais ou menos 25.500 dias, forma 25.500 minietapas percorridas. Sempre que dormimos é como se fosse uma morte aparente, uma morte de 7 a 8 horas.
A partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide, começa uma nova etapa. Uma nova individualidade física, que levará nove meses para se formar. Vindo à luz, necessitará de cuidados por mais 5, 7 ou 10 anos, até ser capaz de gerir seus próprios atos. Daí em diante procurará desenvolver seu intelecto e as capacidades inerentes ao seu corpo físico. A fazer uso dos talentos adquiridos durante suas precedentes existências. Ao chegar a sua idade limite, poderá dizer: Consegui o desenvolvimento que me era possível alcançar, ou perdi o tempo de mais uma existência, desperdiçando os talentos recebidos. Só me resta recomeçar a tarefa incompleta.
Levando esta linha de raciocínio a nível espiritual, poderemos dizer que a coisa se processa mais ou menos da mesma forma. Embora não tenhamos ainda a capacidade de entendimento, nem palavras que possam expressar determinadas situações que se relacionam com o desconhecido (mundo espiritual). Para a grande maioria dos encarnados ainda existem palavras que não são compreendidas da mesma forma por duas pessoas. Palavras que embora representem coisas conhecidas possuem um entendimento diferenciado. Esta dificuldade se torna ainda maior quando as palavras representam coisas desconhecidas intelectualizadas apenas pela razão ou pela fé.
Não sabemos como fomos criados. Só Deus o sabe. Não sabemos como foi nossa infância espiritual. Só Deus o sabe. Há quantos milhões de anos Deus soprou sobre o boneco de barro o espírito imortal (palavras bíblicas).

continua…

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