Blog do Miguel Faccio

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EBH006 – Pequeno Exemplo (parte 2)

Sabemos através da ciência, que na natureza nada se perde. Tudo se transforma. Assim podemos afirmar que, embora não tenhamos ainda a comprovação científica, toda a natureza, em todos os seus reinos evolui. O reino inferior evolui para o imediatamente superior, assim sucessivamente até o momento em que possa tornar-se uma individualidade (momento da nossa fecundação espiritual). A nossa criação propriamente dita.

Quantos milhões de anos foram necessários para a nossa gestação? Só Deus o sabe. Durante quantos milhões de anos Deus nos alimentou e vestiu, tempo em que não tínhamos ainda o discernimento suficiente para caminhar com nossas próprias pernas? Quantos milhões de anos se passaram do tempo em que já tínhamos a capacidade de procurar nosso próprio alimento? Fazer nossa própria vestimenta; enfim do momento em que fomos capazes de usar nossa própria inteligência?
Alguns até afirmam que a humanidade atual está na infância da vida espiritual. De quantos milhões de anos necessitaremos para alcançar a maturidade espiritual? Por quantos planetas vinculados a uma estrela que vemos no firmamento teremos que passar para nos tornarmos perfeitos? A evolução é constante, não faz saltos, para alguns mais lenta, para outros mais rápida. Mas inverossimilmente segue seu curso, porque é uma das leis estabelecida por Deus, que todos os seres progridam até alcançar o mais alto grau de evolução dentro de seu reino. A partir dai iniciar uma nova gestação e um novo nascimento em um reino superior. Assim progressivamente até alcançar a evolução máxima que uma criatura de Deus pode alcançar.
Retornemos ao assunto para tentarmos entender as relações entre o espírito e o corpo e vice versa.
Nosso corpo é a mesma coisa que um terno. Por si só não tem vida. É um objeto inerte (composto dos mesmos elementos químicos que um animal ou vegetal) com a morte, estes elementos se volatilizam e retornam à natureza donde promanam. Quem dá vida ao corpo é o espírito. Quem tem sensações é o espírito. As dores, o amor, o ódio, a compaixão, o desespero, o orgulho, a humildade etc. são atributos do espírito.
Assim como o terno comprado por João, não tem sensações porque não tem vida. O terno se movimenta porque está vestindo o João. Nosso corpo por si só não tem vida. Quem tem vida é o espírito. Com a diferença que o terno está vestindo o João externamente, ao passo que o corpo se liga ao espírito através de cada célula, cada tecido e cada órgão. No momento em que há a ruptura destes laços, surge a morte. O espírito não é um cativo perpétuo do corpo como um prisioneiro dentro de uma cela. Ele obtém relativa liberdade de sair do corpo, quando este dorme. Mas as suas ligações com o corpo continuam através do cordão de prata (visível aos videntes, e demonstrado num dos filmes de Chilrey Maclain, denominado Minhas Vidas). Ele funciona como os cabos de uma TV, onde o que é visto na câmara, aparece no vídeo. A ligação da câmara com o vídeo são os cabos elétricos. Enquanto estes estiverem ligados, continuam recebendo e transmitindo. O cabo é a ligação entre os circuitos da câmara e do vídeo.
Nestes momentos de liberdade, o espírito tem consciência do porque de suas provas, dores e sofrimentos. O corpo não as tem, porque a única consciência do corpo físico é daquilo que ele vivenciou. Muitas coisas que fizemos ainda na tenra idade continuam presentes em nossa mente como se tivessem acontecido há poucos dias. Ou- Muitíssimas, embora tentemos, não conseguiremos a mínima lembrança. Se já temos certa dificuldade de lembrar coisas que aconteceram em nossas vidas há pouco tempo, como vamos exigir que nossa memória física alcance fatos acontecidos em épocas remotas, onde quem esteve presente foi nosso espírito e não o corpo.
É certo que nossa razão, um tanto embotada por preconceitos especialmente religiosos, por teorias bisonhas ou simplesmente por preguiça mental, se nega muitas vezes a admitir o óbvio. Não existe porque não compreendo. Quantas vezes agimos como avestruz, enfiando a cabeça na areia em vez de a utilizarmos para a finalidade que ela tem; que é ser veículo da razão, da lógica, do raciocínio? Quantas cabeçadas teríamos evitado em nossas vidas se nos ativéssemos um pouco, antes de fazermos qualquer coisa a fim de raciocinar para ver a melhor resolução a tomar? Quanto a isso, os franceses tem um provérbio muito bom que diz: “La tête e toujours la düpe du coeur”. Traduzindo: “A cabeça é sempre o engano do coração”. Não há dúvida nenhuma, se nos deixarmos levar pela razão somente, fatalmente teremos que rever nossas posições. Ao passo que quando nossas ações tiverem o crivo da emoção e o aval de quem sopesou os prós e os contras, as chances de um acerto são muito maiores. Não quer dizer que não se possa errar. A margem de erro é que se torna muito menor. Se baseássemos todos os nossos atos nos ditames da emoção e após deixássemos a razão agir com toda a intensidade, teríamos muito mais momentos de alegrias profundas e duradouras.
O nosso corpo funciona mais ou menos como um computador. O computador só terá dados em sua memória, se estes lhe forem fornecidos através de um programa ou pacientemente implantados letra por letra ou número por número. O corpo só tem consciência daquilo que ele vivenciou. Não tem consciência das vidas anteriores do espírito porque não vivenciou estas vidas. Com o aperfeiçoamento moral (evolução) do espírito, este pode tomar certa consciência das vidas pregressas, quando isto for útil ao espírito ou a coletividade.
Podemos lembrar aqui, um filme muito útil e instrutivo, intitulado “HAYDY”. No enredo: “Um padre é levado a rever sua fé quando uma menina teima em relatar fatos de sua vida passada. Em visita ao local onde teria vivido esta outra vida, a menina e o padre fazem descobertas que mudarão suas vidas”. O Diretor François Williers, soube passar aos atores Julian Sandes e Stephane Audram, toda a profundidade que o assunto requeria.
Para a grande maioria das pessoas, podem surgir lampejos de memória de vidas anteriores, quando ao verem pessoas e lugares, terem a intuição de já os ter visto. Isto acontece, quando estas pessoas ou lugares imprimirem fortes sensações ao espírito, naquela vida, situação em que ao revê-las, mas em outro corpo, o espírito sente emoção tão grande que transfere ao atual corpo estas sensações. O corpo embora não estivesse lá, passa a sentir em intensidade bem menor estas mesmas sensações.
Na trajetória do espírito rumo a perfeição, já passamos por milhares de ternos (corpos). Já usamos ternos (corpos) de reis a mendigos. Para nossa perfeita evolução, Deus nos concede todos os tipos de experiências. Condição indispensável para alcançarmos o grau mais elevado da evolução espiritual, dentro de nossa condição humana, tornando-nos aptos a ingressar no reino angelical.

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