PLV3077 – Livro 22 – Diário, 09/02/2020
09/02/2020
O objetivo que recebemos em nossa criação como individualidades conscientes está fixado em nosso DNA, que simplesmente consiste em evoluir. É o que o espírito busca na sua descida à matéria, mas não é o que encontra na matéria. Aqui, o que manda é o objetivo da matéria, é claro, comandado pelo preparo que lhe foi dado, desde o início de sua existência como um corpo físico que precisa estar à disposição do espírito, pois é instrumento seu. Pela educação que recebeu desde a mais tenra idade, pode ou não se tornar um dócil instrumento para este ser que lhe faculta a própria existência. Na grande maioria das vezes, a educação recebida não condiz com seu papel de apenas ser um instrumento. O ego e o orgulho se acham no direito de sobrepujar suas atitudes, os seus intentos, ao objetivo de sua criação, que é apenas um instrumento dócil ao espírito. Daí é que surgem as dificuldades. O espírito formou um corpo para nele habitar por um certo período e ser seu contato para agir na matéria, mas, rebelde, esse instrumento aumenta-lhe a carga cármica que deverá resgatar após se desvencilhar do seu corpo, que lhe foi mais um inimigo do que um amigo, porque procurou mais, muito mais satisfazer o próprio ego, seu orgulho e os prazeres da carne, fugindo ao seu principal papel que é ser um instrumento dócil ao espírito que lhe faculta a própria existência e subsidia as suas faculdades.
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