PLV2878 – Livro 21 – Diário, 24/07/2019
24/07/2019
Para a busca do Divino, não é necessário grandes estudos, pesquisas e máquinas capazes de fragmentar o átomo. Geralmente os que mais estudam é que não vão encontra-lo. A busca do Divino está no simples, na simplicidade dos atos, das palavras e dos pensamentos. O Divino não precisa ser dissecado para ser entendido, aliás, quanto mais complicar, mais difícil torna-se para entendê-lo. A simplicidade o torna conhecido, o torna aceitável, porque Ele baixou até a compreensão humana. Que maior compreensão do Divino do que a das tribos indígenas não aculturadas, que, fora a atividade de buscar o alimento, passa o tempo dançando e cantando para o ser que considera Deus. A sua compreensão do Divino ultrapassa todas as filosofias, porque eles se atêm ao seu contato permanente com esse ser que considera Deus. O nome desse ser não interessa, porque Ele preenche a ânsia de segurança, paz e tranquilidade. Ele entende que o Divino está dentro dele, dentro de todas as coisas, é ele, é também todos as coisas. No momento em que o ser humano conseguir entender isso, ele terá entendido o Divino, estará vivendo o Divino e estará sendo o Divino. Se formos elevar um pouco a nossa filosofia, encontraremos o Divino dentro do átomo, dentro da matéria e dentro de todos os seres que a ciência dos homens considera ser seres vivos. Porque uma só energia mantém o átomo, mantém o planeta, mantém um sistema solar e mantém uma galáxia, e essa energia é a presença do Divino em todos os seres.
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