Blog do Miguel Faccio

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PLV2645 – Livro 19 – Diário, 02/12/2018

02/12/2018

Tudo aquilo que passa pela minha vida ou é uma consequência ou causa uma consequência. Pode-se até afirmar que isso acontece dos dois lados de nosso agregado humano, ou seja, ao nível da matéria ou ao nível do espírito. Muitas vezes, a consequência não é imediata, pois temos um fator, o tempo, que amaina a percepção dessa realidade, tornando-a imperceptível. Mas nada acontece por acaso. O acaso simplesmente não existe. Tudo, absolutamente tudo, é comandado por aquela lei que rege tanto o universo físico como o não físico, e que a ciência dos homens assim catalogou: “A cada ato, há um outro ato na mesma intensidade, mas em sentido contrário”. Nada escapa dessa lei porque a tudo há a sua consequência. Apesar de que não nos apercebamos dela, mas ela existe. O que nos parece vindo do nada, é essa lei que está a cobrar aquilo que Jesus diz: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Essa colheita é a consequência de nossos pensamentos, nossas palavras em nossas obras, que, depois de criadas, estão retornando para o seu devido resgate, que pode se converter em evolução ou em carma que teremos que exorcizar. Geralmente, passamos a vida como se fora as águas de um rio, que, como se diz: “não passa duas vezes debaixo da mesma ponte”. Não somos nem o rio, nem suas águas e muito menos a ponte. Somos um ser que tem o poder de criar, mas nos esquecemos disso. O que críamos permanece no astral até que seja ressarcido, porque quem cria é também o responsável perante si próprio, perante o universo e perante Deus.

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