PLV119 – Livro 3 – Diário, 26, 27/07/2010
26/07/2010
A passagem do espírito pela vida na matéria sempre é um pouco conturbada. Precisa deixar seu lar onde tem toda a liberdade de se dedicar às coisas que gosta. Isso quando já é portador de certo desenvolvimento. Aventurar-se a um período dentro de um corpo físico, perdendo totalmente sua identidade. Condicionar-se a resgates que não lembra que sejam seus. Conviver muitas vezes com outros espíritos que lhe são desafetos. Suportar o peso de um corpo muitas vezes doente. Condicionar-se a uma vida talvez de miséria. Perder a condição de se comunicar somente pelo pensamento. Tentar aprender tudo como se estivesse tendo contato com os conhecimentos pela primeira vez. Embora em momentos, em que pode libertar-se do corpo, possa ter a lembrança do porquê está no corpo físico e de quem realmente é. Apesar de todos esses revezes, é ainda a melhor forma de pôr em prática suas resoluções e buscar o seu aperfeiçoamento espiritual.
27/07/2010
Desde o princípio dos tempos, quando as primeiras emanações de vida espiritual foram trazidas para a Terra, os Espíritos de Luz acompanharam a evolução, as quedas e o levantar-se novamente desses espíritos iniciantes. Por muitas vezes, os habitantes desse planeta mergulharam na escuridão espiritual e, pelas mesmas vezes, auxiliados por esses abnegados luzeiros a levantar-se. Sanat Kumara foi um desses abnegados que deixou seu retiro em Vênus para se dedicar a salvar essas primeiras emanações de vida que haviam mergulhado na escuridão. Como ele, houveram milhares de outros que se dedicaram a encaminhar essas almas ao bom caminho. Algumas dessas informações estão nas Escrituras Sagradas dos diversos povos, mas a maioria perdeu-se na escuridão do tempo, ficando apenas nos registros Akásicos, inacessíveis às mentes humanas. Apesar de todos os cair e levantar-se, parece que o homem não conseguiu aprender a lição. Ainda continua a ser dominado pelos chamados da matéria, deixando-se levar pelo brilho fugidio do ouro. Bem dizia Jesus: “Ó raça adúltera, até quando vos hei de suportar”.
RCD109 – Raios ou Chamas RCD110 – Raios ou Chamas