PLV024 – Diário, dias: 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21/12/2009
14/12/2009
A sinceridade é um dos maiores fatores de que se deve revestir a nossa busca pela espiritualidade maior. Nossa prece tem que ser sincera. O nosso amor para o próximo tem que ser sincero. A nossa reverência para com os maiores da espiritualidade tem que ser sincera. Não podemos jamais esquecer isso. De nada adianta se minhas atitudes não demonstrarem sinceridade. Estaremos enganando a nós mesmos. Os espíritos conhecem até o âmago de nossa alma e nada lhes escapa. Esquecemos que podemos esconder aos olhos da carne, mas os olhos do espírito veem tudo, nada lhes escapa. Todos são visíveis aos olhos do espírito, como um vidro do mais poro cristal, transparentes e translúcidos.
15/12/2009
As dores e sofrimentos que nos acometem durante nossa existência corporal é o resultado de nossos atos. Tudo o que fazemos incorre em alegrias ou dores para nosso espírito. Os nossos desajustes sempre resultam em dores. Embora muitas vezes não sejamos conscientes da extensão do dano que causamos a nós mesmos, repetimos imensas vezes os mesmos erros que resultarão em desajustes em nosso corpo físico, causando muitas doenças. Nós somos nosso próprio inimigo. Açoitamo-nos e ainda reclamamos das dores sentidas. Precisamos urgentemente inverter este papel, mudar o tom de nossos pensamentos, palavras e obras, se quisermos melhorar nossas próximas encarnações.
16/12/2009
A luz desce para todos. Está disponível como a luz do sol. Só depende de cada um usufruir de seus benefícios ou restringir-se à sombra. Deus derrama seus benefícios a todos os seus filhos. Alguns recebem aos borbotões, outros se contentam com um pouco só e, pela situação do planeta hoje, parece que a grande maioria só se contenta com sombra e água fresca. Dispensam a profusão dos benefícios de Deus. Estes já marcaram sua passagem, com passaporte carimbado para o planeta chupão. Aquele que fará a higienização das energias que circundam o planeta terra. Faça o seu esforço para pertencer ao primeiro grupo.
17/12/2009
A bondade para com nossos irmãos é um buril que nos ajuda a lapidar nosso diamante interior. Ela é como que se fosse um balde de água fria que aos poucos se derrama sobre um braseiro. Aos poucos, deixa-se a intolerância para dar lugar a benquerença. Até os próprios animais, se tratados com bondade e carinho, pode-se facilmente domesticá-los. Os vulcões de nossas paixões facilmente cedem quando pomos sobre eles a bondade, a brandura e o carinho. Nada resiste a esta poderosa virtude. Ela aplaina nossos caminhos, poda os galhos improdutivos e apara as arestas que facilmente ferem, deixando ferida cuja cicatrização pode ser muito difícil. Em síntese, é a virtude que facilita nossa caminhada.
18/12/2009
A vida é bela. Bela quando podemos descansar a cabeça no travesseiro e fazer o sono dos justos. Bela quando nossa consciência não pode nos acusar de ter feito nada contra o próximo. É bela quando nosso sorriso é igual ao sorriso de uma criança. Bela quando somos capazes de repartir o nosso pão com um mendigo. Bela quando somos capazes de levar uma palavra amiga a quem necessita. Bela quando somos capazes de amar sem limites.
Embora a educação possa mascarar essa beleza para os outros, não consegue enganar a própria consciência. E, para quem consegue, haverá um momento em que surgirá o juiz imparcial para apontá-lo com o próprio dedo dizendo: “condenado”. Se isso não acontecer durante sua vida corpórea, certamente surgirá quando acordar do outro lado da vida. Aí, verá tudo o que fez e a sua consciência será seu juiz.
19/12/2009
O remédio para todos os males está dentro de cada um. Todos nós temos o poder e a força necessária para tornar este remédio eficaz. Basta, para tanto, encontrá-lo. Não é uma fórmula química. É apenas o poder do nosso pensamento. Ele tem as condições de elaborar as energias necessárias para que se torne deveras um remédio. Os homens só pensam em cifrões, esquecem-se de utilizar o pensamento para as coisas do espírito. Passam a vida somando cifrões. Tornam-se totalmente baldos de cifras espirituais. Precisam acordar com urgência para não ser tarde demais. O tempo exige tomada de posições. Quem não as tiver, será rebaixado. Terá que recomeçar tudo novamente.
20/12/2009
Jesus por diversas vezes falou ao povo sobre a planta do trigo. Falou sobre o preparo da terra. “O semeador saiu a semear, parte do trigo caiu à beira do caminho, parte caiu sobre as pedras e parte caiu em terra fértil”. A outra passagem: “Quem Põe a mão no arado e olha para trás não é digno de mim”. Essas passagens são para chamar a nossa atenção, que devemos estar sempre prontos para receber a semente do seu ensinamento. Que ela não caia em lugares impróprios, mas em terra boa, para que dê bons frutos. Como bem sabemos, semeamos o que queremos, mas temos que colher o que plantamos. Em outras palavras, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Isso serve para que despertemos de nosso sono letárgico, tomando consciência de que devemos estar sempre preparados para que ao retornar para nossa pátria não sejamos tomados de surpresa, sem saber como agir, em face da vida espiritual que se descortina à nossa frente.
21/12/2009
Os homens se esquecem de que temos Deus dentro de nós. Agimos como indiferentes, sem pensar nessa grande verdade. Muitos utilizam a mesma energia de Deus para fazer o mal. Tornando-se demônios aos outros. Depois, no dia da colheita, reclamam e acusam a Deus de culpado pelas nossas dores.
A maior das verdades os sacerdotes esqueceram-se de transmitir ao povo. Numa passagem do Êxodo, Deus se identifica a Moisés: “Aquele que se chama “EU SOU”, manda-me junto de vós”. Sempre que repetimos essas duas palavras, com conhecimento de causa, estaremos chamando, pondo em movimento a atividade de Deus.
É importante que isso se torne uma rotina em nossas vidas. Repetir pensadamente, com firmeza e com certeza de sua realidade. Que com o tempo e com a evolução espiritual que daí decorre, poderemos realizar coisas maravilhosas.
EBH021 – A Busca (Parte 5) RCD019 – Raios ou Chamas, sua aplicação (Parte 5)