PLV1767 – Livro 15 – Diário, 03/07/2016
03/07/2016
A rapidez do desligamento do espírito, quando da morte do corpo físico, é sempre proporcionalmente inversa ao apego das coisas materiais, quando em vida. O apego é um ímã de atração que mantém o espírito preso ao corpo físico e aquilo que lhe pertencia. Esse é um condicionamento que prende o espírito enquanto este não se reconhecer do outro lado da vida, que está em outro mundo e tudo o que era seu no mundo físico, nada mais lhe pertence. Enquanto isso, continua preso ao corpo, vendo-o se decompor. Manda, grita, esbraveja e ninguém lhe dá bolas, ninguém lhe obedece. Não ouve os socorristas do espaço, porque se esqueceu de se comunicar pelo pensamento. Fato totalmente inverso acontece com o ser humano que, embora tenha bens terrenos, não lhes tem apego. Usa-os para satisfazer as necessidades do corpo. Alimenta seu espírito, com as boas obras, embora, sem o saber. Faz aos outros aquilo que gostaria que fizessem a ele. Mesmo sem frequentar qualquer religião, está praticando o principal mandamento: “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Assim, partirá para a vida após a vida como quem tira a roupa e a põe na cesta de roupa para serem lavadas, e vai feliz juntar-se aos que ama e já o antecederam da namorada dos justos.
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