PLV2410 – Livro 18 – Diário, 10/04/2018
10/04/2018
Especialmente quanto às religiões, em sua análise das Escrituras para formular seus dogmas e ordenações, esquecem de ver o conteúdo todo, e aplicam sobre parcela mínima, ou seja, uma sentença, a dedução que leva a fixar uma teologia. Dessa forma, burlam o entendimento das coisas que se referem àquela parte da Escritura, e assim ensinam e exigem fé cega, sem sequer proporcionar o direito a perquirirem aquilo que se lhe está exigindo crédito. Mesmo sobre coisas que foram escritas em um passado longínquo e que na época era a melhor forma de informar alguma coisa a um povo idólatra, ignorante, pastores e escravos. Hoje, a condição daqueles que buscam esses conhecimentos é bem outra. Não se admite mais que esses conhecimentos sejam ainda ensinados da mesma forma que outrora. A civilização deu, ao menos, à população, capacidade de entendimento e aplicação da lógica sobre ensinamentos e verificar que não podem ser apresentados dessa forma, precisando novo embasamento, sem, no entanto, truncar-lhe o sentido do que o escritor bíblico queria dizer. O próprio Cristo dizia, “A letra mata, o espírito da letra é que vivifica”. Não podemos perder o espírito da letra da Escritura para não incorrermos em um erro ainda maior.
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