PLV2376 – Livro 18 – Diário, 07/03/2018
07/03/2018
A dificuldade de se adquirir a mestria deve-se ao fato de que não nos aplicamos suficientemente nos exercícios para adquiri-la. No tocante às coisas materiais, a felicidade em adquirir o que se deseja, é que aplicamos sobre nosso objetivo todo o tempo do mundo. Já se sonha desde a mais tenra idade no objetivo de nosso desejo e a isso se aplica, sempre visando-o. Desde a escola, nos primeiros anos, já faz planos para conquistar seu objetivo. Aí está a diferença entre as conquistas relativas à matéria e as conquistas relativas ao espírito. É determinante de seu resultado o elã que se empreende em cada uma das pernas de seu agregado humano, a material e a espiritual. Para adquirir as coisas materiais aplica sobre elas todo o tempo e condiciona-se o consciente exterior a dar primaz importância a tudo o que a ela se refira. Ao passo que, para adquirir as coisas espirituais, julga que uma hora por semana está de bom tamanho. Diz-se cristão, escuta, mas não ouve as palavras de Jesus: “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça e tudo mais vos será dado de acréscimo”. O ser humano quer todo o acréscimo, mas esquece de “buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça”. É por isso que lhe é tão difícil alcançar a mestria.
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