Blog do Miguel Faccio

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EBH007 – O Porquê das Dores Sofrimentos (parte 1)

“Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contrassenso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se Ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofremos uns mais do que outros? Porque nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofrem, ao lado dos que mais prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém pode conceber sem o infinito da perfeição. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhe revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isso é , a palavra dos Espíritos.

De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.
Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são consequências naturais do caráter e do proceder dos que os suportam.
Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!
Quantas uniões desgraçadas, porque resultam de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma!
Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade!
Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo o gênero!
Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que nelas se desenvolvessem os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.
Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa não estaria em semelhante condição.
A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Previdência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.
Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.
(ALLAN KARDEC)

Todos os pensamentos palavras e obras que praticamos em nossas vidas são gravados em nosso corpo astral (períspirito segundo Kardec). Seria mais ou menos o que ocorre com um computador. Todas as informações que lhe forem fornecidas ele as retém na memória através de um disco. Estas informações poderão a qualquer momento surgir na tela quando da necessidade do operador.
Também, podemos estender esta comparação a um DVD. As imagens iniciais são gravadas por uma câmara de vídeo, que, grava no disco rígido e depois passado a um DVD, podem ser reproduzidas a qualquer momento. Todos os nossos pensamentos, palavras e ações são gravados em nosso corpo astral. Bons pensamentos, boas palavras e boas ações, são gravados como focos luminosos e os maus pensamentos, más palavras e más ações são gravados como pontos escuros.
Nas próximas encarnações, estes focos de luz nos auxiliarão e os focos escuros, transformam-se em doenças ou percalços que devemos resgatar ou limpar. Este processo repete-se até que todo o nosso corpo astral se torne brilhante, sem máculas. Aí então teremos alcançado a faixa dos puros espíritos. A partir daí não mais necessitaremos reencarnar na terra, a não ser em missões especiais, como Jesus, São Francisco de Assis e muitos outros espíritos que passaram por este planeta dando-nos a concepção de pureza, humildade, do desapego dos bens terrenos e em síntese de todas aquelas virtudes necessárias a um espírito perfeito.
Todas as informações gravadas em nosso corpo astral são na medida do que Deus julgar necessário, transferidas para o corpo físico, através do que chamamos ajuste cármico. Este ajuste é feito, embora não necessariamente, no mesmo ponto onde houve o desajuste. Mais ou menos como na “Lei de Talião”. Por exemplo, aquele que é um beberrão, que está destruindo seu fígado pelo álcool, poderá em sua próxima encarnação sofrer intensamente do próprio fígado. Não pelo fato da “Lei de Talião”, mas porque o seu desajuste degenerou sua contraparte no corpo astral. Este desajuste será transmitido ao corpo físico, porque na gestação ele se molda de acordo com as características principais do Corpo Astral. Partindo daí, o fato gerador para o ajuste de uma desarmonia causada na natureza pelo próprio espírito. Neste caso, a natureza foi um órgão de seu próprio corpo.
Como no exemplo do “João” anteriormente citado, poderia perguntar-se: o que fiz para sofrer tanto do fígado? A resposta está na quantidade de álcool ingerido em sua vida anterior. Quantidade esta que causou uma desarmonia ou a destruição das funções daquele órgão, de tal forma que este desajuste fixado em seu corpo astral ai permanecerá até que haja a reparação total do desajuste causado.
Infelizmente a medicina na época da Renascença, quando das grandes descobertas, dos saltos evolutivos realizados por todas as áreas das ciências humanas, desligou-se da religião. Tentou caminhar isoladamente no difícil caminho da evolução. Melhor, aliou-se ao materialismo, julgando o ser humano unicamente matéria, desagregando-o do espírito. Desta forma na pesquisa isolada, não soube perceber a causa das doenças. Para ela somente era aceitável aquilo que poderia ser percebido nas lentes de um microscópio. Embora atualmente pelas pesquisas realizadas haja descobertas, que vem demonstrar que aquilo que hoje temos como verdade absoluta, amanhã poderá não ser. Mesmo assim a medicina insiste em separar o binômio espírito/matéria, ambos necessários um ao outro no caminho evolutivo da humanidade.
No momento em que a medicina como um todo, conseguir retornar às origens, onde o médico, como nas tribos indígenas é um misto de curandeiro e pajé. Haverá então a união de duas potentes forças na busca de um mesmo resultado. Quero com isso dizer que o médico deverá tratar não somente a enfermidade, mas a causa que lhe deu origem. Esteja ela vinculada a esta ou a outra existência. No momento em que esta união se efetivar, a medicina irá encontrar o remédio para muitos males considerados ainda incuráveis.

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