RCD2564– Raios ou Chamas
Mensagem de Isis
Canalizada por Pamela Kribbe, no Egito
DANÇANDO PELA VIDA
continuação
Ela tem um desejo intenso de estar com ele e abraçá-lo, porque sabe que ele é o aventureiro e abrirá novos territórios a serem explorados. E ela o seguirá e o acolherá com seus poderes curadores e seu espírito alegre e risonho. Então imagine que os dois se juntam: sua parte magoada e ferida e sua parte alegre e livre. Imagine-os se abraçando; você pode sentir que eles se amam profundamente.
As palavras “luz” e “trevas” têm sido associadas ao bem e ao mal, ao julgamento, mas estas energias são muito mais divertidas e vastas do que tais conceitos restritos poderiam englobar. Ambas estão cheias de vida e juntas compõem a essência da Criação. Então, imagine essas duas energias fundindo-se e sinta isto em seu coração e em seu abdome.
O coração é a morada do amor e da alegria, enquanto o abdome é a sede da paixão e emoção e, portanto, também da dor emocional. O coração deseja descer e abraçar a energia que está no abdome, e é isto que a verdadeira cura significa: que você acolhe suas emoções e desejos sombrios e os reconhece como seus parceiros na Criação – não como energias das quais você tem que se livrar, mas sim como uma parte essencial do seu ser.
As trevas desempenham um papel fundamental na sua vida, e explorar esse papel é a razão de você estar aqui, o motivo pelo qual você está encarnado neste corpo. Quando as emoções – conhecidas como a natureza inferior do ser humano – são inspiradas pela energia do coração, da alegria e do destemor, surge a verdadeira criatividade. Isto é, você passa a vivenciar um tipo de criatividade interior bem fundamentada e real, que você pode expressar verdadeiramente na sua vida cotidiana.
Algumas pessoas têm muita energia amorosa em seus corações e assim têm a capacidade de conectar-se com a energia da alegria nos momentos em que se sentem inspiradas. Entretanto, como as emoções parecem presas ou bloqueadas na região inferior de seus abdomes, e elas não sabem como lidar com tais emoções, essas pessoas são incapazes de liberar e expressar plenamente sua alegria e inspiração de forma prática. Assim, elas começam a sentir-se desconectadas deste mundo, da Terra e da sociedade humana.
A chave para superar essa falta de conexão é realmente dar atenção às partes do seu ser que estão precisando de cura emocional. A inspiração por si só não é suficiente; você precisa reconhecer sua parte sombria como um parceiro e não como uma obstrução que deve ser eliminada.
A alquimia espiritual, a verdadeira transformação, só ocorre quando você acolhe e trabalha com sua própria escuridão.
Geralmente quando você “se trabalha” – através de terapias ou modalidades diferentes de cura – você ainda luta com sua escuridão, porque fica ansioso para encontrar meios de livrar-se dela. Mas, por trás dessa ansiedade, existe um desrespeito pela função importante que as trevas desempenham no universo. Em vez de brincar e dançar com essas energias, você fica lutando contra elas e, no fim, isto pode exauri-lo, pois é preciso muita energia para lutar contra si mesmo.
Para iniciar genuinamente o processo de cura, é necessário que você libere a ideia de luta ou batalha entre luz e trevas em seu interior. Respeite realmente suas partes sombrias; mesmo seu lado agressivo e violento não é intrinsecamente mau.
Se você se dirigir a esses seus aspectos com compaixão e desejo sincero de chegar à essência deles de modo a entender completamente o que eles realmente significam, eles o escutarão; eles virão a você como uma criança faria. O que intensifica a escuridão é a energia de julgamento e resistência, enquanto a energia de aceitação e alegria sempre cria unificação.
Este processo dinâmico é algo que não está se desenrolando apenas no nível da sua vida pessoal; podemos observá-lo claramente no mundo no qual você está vivendo. Em todas as suas tradições religiosas, tem havido muito medo relacionado com as trevas, a paixão, a criatividade e a livre expressão de si mesmo.
continua
PLV2717 – Livro 20 – Diário, 13/02/2019 PLV2718 – Livro 20 – Diário, 14/02/2019