Blog do Miguel Faccio

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RCD1936 – Raios ou Chamas

Mensagem do Grupo Arcturiano
Através de Ayshla Orionis

O CHIP DO ETERNO CORREDOR – CONSEQUÊNCIAS E DESDOBRAMENTOS DAS REMOÇÕES DE CHIPS MENTAIS

continuação

Bem, mas hoje queremos falar sobre um tipo de implante específico, e um dos mais nocivos dentre eles. Trata-se do que chamaremos de Chip do eterno corredor . A função desta programação mental é condicionar o indivíduo a focar sempre aquilo que ele não possui. Ele se torna condicionado a cíclica e sequencialmente criar e recriar desejos que enfocam necessariamente aquilo que ele ainda não tem: está sempre a olhar para a ausência, sempre a procurar ou criar buracos e, encontrando-os (por menores que sejam), passa a observá-los até que, pela superexposição ao mesmo foco, tais “buracos” passam a ocupar o centro de suas atenções, empurrando para a periferia de suas percepções todos os demais processos e objetos existentes em sua realidade, o que, pela estrutura mental humana, faz com que eles, por maiores e mais intensos que sejam, cedam ao novo centro de observação (o buraco) toda sua potência e importância.

Evidentemente, a sociedade de vocês lhes fez acreditar que este comportamento é essencial para o crescimento e desenvolvimento do ser. Deu a ele o nome de ambição, como uma espécie de impulso natural de expansão, e o associou, perversamente, à busca do constante e progressivo desenvolvimento do ser, inerente à natureza humana; esta busca natural, no entanto, não tem nenhuma relação com o comportamento do eterno corredor.

O eterno corredor é aquele que foi condicionado a sempre a perseguir aquilo que não possui. Constrói interesse somente naquilo que percebe estar fora de seu alcance, e isto é assim não porque o indivíduo deseja dar um passo além na experimentação de uma realidade desconhecida e sim porque necessita perpetuar seu vício em se manter eternamente na posição de perseguidor. Assim, quando consegue obter o objeto ou experiência desejada, trata de descartá-lo imediatamente de seu campo de interesse para procurar um novo item ausente e distante para perseguir. O objetivo da corrida nunca é alcançar, e sim apenas estar sempre correndo atrás de algo enquanto toda a sua existência é um não ter, não conseguir, não estar, não ser, não chegar. Acredita que o movimento sadio da natureza é mesmo o eterno não ser, mas existem aqui equívocos e compreensões confusas, distorcidas e labirínticas. O movimento natural e sadio da natureza é o permanente tornar-se, mas essa transição de estados só é possível quando se é alguma coisa, pois quem nada é, nunca poderá vir a ser qualquer outra coisa. É o nada sempre correndo em busca do lugar algum. O vazio estático que, enganado, acredita estar movimento. Tudo isso é fumaça e confusão numa mente enevoada por redemoinhos que parecem belos, mas apenas entretém os seres numa grande perda de tempo, tal como o pobre camundongo de laboratório correndo na roda giratória acreditando que um dia chegará em algum destino.

Este é o comportamento mais nocivo implantado no inconsciente humano e um dos mais naturalizados em vossa sociedade, sobretudo por muitos de seus chamados “especialistas” da medicina física e comportamental.

Não, amados irmãos. Este comportamento não tem nada de saudável, natural ou produtivo. Ele deixa o indivíduo em constante estado de insatisfação, frustração, cansaço e numa permanente busca por compensações diversas para o dispêndio sobrehumano de energia que permanentemente experimenta, como uma sangria desatada de todas as suas forças vitais. Assim como o rato de laboratório eternamente correndo sem propósito em sua roda giratória, está sempre se esforçando para seguir em frente sem que, no entanto, jamais possa chegar a lugar algum.

A necessidade dessas compensações ocorre pelo permanente vazio deixado por uma constante corrida que nunca atinge seu objetivo. Elas manifestam através dos excessos e compulsões que acometem quase todos os humanos, tendo como foco mais comumente o consumo de alimentos destrutivos, relacionamentos destrutivos, substâncias estimulantes ou sedativas e ainda outras formas de compensação psicológicas e sociais, como adotar padrões de vida insustentáveis para si e para o planeta para dar conta de estar constantemente consumindo bens de todas as formas descomedidamente sem sequer se dar conta do porquê o faz. De qualquer forma este humano necessita obter alguma sensação de prazer e temporária ilusão de saciedade que lhe apaziguem a ausência daquilo que lhe foi roubado: a sensação de ser completo no presente com o que se tem e pelo que se é.

O eterno corredor está sempre focado naquilo que não possui, ainda que seja o homem mais rico da Terra. Por mais bens que adquira, estará com seu pensamento necessariamente voltado para o que ainda não experimenta, por menor, mais insignificante e indesejável que lhe seja esta experiência.

Vocês têm se culpado uns aos outros pelo estado de devastação total em que sua sociedade e planeta chegaram e nomeado este comportamento de ganância. Mas hoje viemos lhes dizer que não se trata só disto.

O chip que implanta nos seres humanos o condicionamento do eterno corredor os escraviza numa corrida incansável pela busca de algo que eles nunca alcançam e, por mais devastados e esgotados que estejam, por mais que já tenham obtido tudo que lhes parecia possível, este grave desvio psíquico não os deixa descansar, tratando de fazê-los novamente buscar um novo objeto fora de seu alcance para novamente começar sua insana e doentia corrida. Desta forma, jamais terá paz, jamais poderá experimentar a verdadeira felicidade ou mesmo sentir qualquer fagulha de contentamento, pois a satisfação e bem-estar em existir só podem se dar na experiência de contemplação daquilo de que se usufrui no presente.

continua

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