PLV870 – Livro 8 – Diário, 10, 11/02/2013
10/02/2013
Sempre há um tempo para tudo, cada coisa precisa de seu tempo. Assim deve ser toda a nossa existência. Geralmente, aplicamos todo nosso tempo para as coisas materiais. Isso demonstra a nossa interioridade. Somos demasiadamente presos à matéria. Determinamos nossas atitudes e atividades demasiadamente vinculadas às coisas materiais. Aí está nosso principal erro. Buda, depois de muito meditar, concluiu que precisamos das coisas materiais para manter um corpo sadio, mas precisamos também das coisas espirituais, para manter um espírito equilibrado. A virtude está no “caminho do meio”. Devemos dar ao corpo e ao espírito tempos iguais. O corpo, para ser sadio, precisa alimentar-se dignamente. O espírito precisa de um corpo sadio para bem desenvolver-se. Não podemos esquecer que estamos no corpo físico por necessidades do espírito. Sem o corpo, o espírito não pode experienciar conhecimento.
11/02/2013
Fomos acostumados a aceitar tudo como desígnios da providência. Tudo era tido como sendo originado de Deus. Foram informações falsas que nos enfiaram na cabeça, mesmo antes de termos o discernimento necessário para um possível entendimento. Estão perdoados, porque eram ignorantes a respeito. Desconheciam a dinâmica do espírito encarnado. Desconheciam as leis que regem a evolução dos seres. Só podiam ensinar coisas erradas. Hoje, já temos outros conhecimentos que nos mostram a veracidade daquilo que somos e a consequência daquilo que fazemos. Sabemos especialmente da Lei do Livre Arbítrio, pela qual somos livres para fazer ou deixar de fazer qualquer coisa, donde incide a responsabilidade pelo feito. Sabemos da Lei da Ação e Reação. Sabemos da Lei do Círculo, pela qual tudo o que fazemos por pensamentos, palavras e obras retornam novamente a quem as emitiu. Amanhã nós seremos o resultado daquilo que fizermos hoje.
RCD807 – Raios ou Chamas RCD808 – Raios ou Chamas