PLV3126- Livro 22 – Diário, 29/03/2020
29/03/2020
Estamos experimentando na própria pele aquilo que fizemos, por tanto tempo, a Terra sofrer pela interferência danosa que o ser humano a obrigou, durante todo o período em que abrigou esta raça destruidora sob as suas sombras. Num lindo planeta pintado apenas de azul e verde, com o tempo e a influência nefasta desta raça, começou a surgir a destruição e aparecer regiões inteiras pintadas de amarelo, os desertos. Bem dizem que, por onde o homem passa, não nasce mais nem grama. Esta humanidade está destruindo o pouco que resta de sua cobertura verde que é a responsável por manter a estabilidade climática e boa parte da produção de oxigênio. Há um bom tempo, talvez 15 ou 20 anos para cá, a natureza começou a demonstrar a sua angústia, pela destruição que a humanidade lhe tem causado, que chora abundantemente, que soluça intensamente o seu desespero pelo que estão exaurindo de sua força e poder de regeneração. Somente tiram de suas entranhas, sem se preocupar em devolver um pouco de sua dignidade de um planeta considerado o Jardim do Éden, que hoje mais parece o jardim do desespero, causado pela mão do homem. Só lhe resta a última possibilidade de tentar reverter um pouco a degradação que o ser humano lhe causou, foi encerrar todos os seres humanos dentro de suas próprias prisões, que talvez levado pelo medo comecem a se preocupar com quem lhe dá o abrigo e o alimento, a mãe Terra.
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