PLV2923 – Livro 21 – Diário, 07/09/2019
07/09/2019
A lógica de grande parte desta humanidade não vai nada além da “cidade dos pés juntos”. A sua dedução se restringe às coisas materiais. Muito há os que sequer creem em uma vida que ultrapasse a morte. Essa humanidade, com exceções, vive pela matéria e nada do que está atrás dela lhe é motivo de preocupação e tem a mínima vontade de gastar seu tempo com o que considera perda de tempo. Pode-se até dizer que essa humanidade se enquadra nas palavras do Dalai Lama: “O que me admira nos homens é que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”. É a realidade que estamos vivendo. Se maximiza o tempo para as coisas materiais e se minimiza o tempo para as coisas do espírito. Aquele que deveria ter a nossa atenção constante é protelado para quando a corda começa a apertar o pescoço, então lembra de Deus, reza e vai para a igreja no intuito de conseguir o impossível, porque tudo o que nos acontece é consequência, e das consequências ninguém foge. Quem sabe, seu desespero agora lhe possibilite uma reencarnação melhor, faça jus a uma estrada mais plana e sem tantos espinhos como os que têm que ser livrar agora. As consequências de nossos atos e atitudes precisam ser sanados, quitados, minimizados para que se extingam, para que não voltem em próxima encarnação.
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