PLV2683 – Livro 20 – Diário, 10/01/2019
10/01/2019
Não esquecemos ainda os resquícios da barbárie. Os atos de nossa vida dividem-se em lembrar e executar uma atividade, hoje classificada como insana, mas que a executamos com a malícia da civilidade, que por fora apresenta-se como a mais fina estampa, mas que por dentro não deixou e nem esqueceu seus instintos bárbaros. Estamos agindo como insanos. Nas igrejas apresentamo-nos como santinhos, mas é só pôr o pé para fora que nossa língua corta como navalha, nossa mão age como um chicote. Somos uma dualidade: matéria/espírito, mas isso não nos interessa, porque nossos atos se restringem a expor nossa insanidade. Poucos são os que têm consciência de suas realidades, quando na matéria e também fora dela. Quando na matéria, agem na contramão de todos os princípios que nos conduziram até este ponto de nossa evolução. Esquecemos a nossa origem, esquecemos quem somos, esquecemos para que estamos aqui em um corpo físico, porque nossas mentes estão ligadas somente à satisfação do ego, do orgulho e da vaidade. Quando estivermos do outro lado da matéria, verão quão insano foi o consciente exterior do corpo que usaram. Não foi seu instrumento para agir na matéria, mas o instrumento da desconstrução de um projeto elaborado pelo Comando Cármico, em vão procurando o auxílio do corpo físico para auxiliá-lo a cumprir o projeto a ele elaborado, porque o corpo estava preocupado com suas picuinhas.
PLV2682 – Livro 20 – Diário, 09/01/2019 RCD2530– Raios ou Chamas