PLV2665 – Livro 19 – Diário, 22/12/2018
22/12/2018
No serviço, na manipulação, no aprendizado e na experienciação de nossa evolução espiritual, dois fatores se apresentam como de extrema importância, a constância e o empenho. Esses dois fatores dão à evolução espiritual a continuidade que ela precisa para que, no menor tempo possível, possamos alcançar a mestria. Toda a interrupção da sequência evolutiva ocasiona atrasos e até perda de encarnações. As religiões cristãs perderam muito pela não intelectualização das palavras de Jesus, ditas a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do espírito, não entrará no Reino dos Céus”. Os interpretes dessa sentença não se deram conta de que a opção “Nascer da Água” era ser batizado excluíram do “Reino dos Céus” todos os que não foram batizados. Isso não é concebível a um Deus Pai de todos os seres, excluir de seu Reino os que não foram batizados. Se tivessem interpretado, como é a realidade, “Nascer da Água”, ser de uma bolsa de água em um ventre materno, teriam dado sentido ao “nascer de novo”, e não à unicidade de existência, que, em última instância, é no mínimo insana e condicionada a um ato particular de cada religião, que, na realidade, foi inventada pelo ser humano e não por Deus, muito menos por Jesus. A religião é somente uma agremiação que se reúne e deveria representar as palavras de Jesus: “Onde dois ou mais se reunirem em meu nome, Eu estarei entre eles”.
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