PLV2522 – Livro 19 – Diário, 01/08/2018
01/08/2018
Esquecemos o sentido de nossa presença no planeta. Poucos se fazem as perguntas: Quem eu sou? Para que estou aqui? Para muitos, a resposta é só uma: “Estou aqui para me locupletar”. Seus atos somente são para ter vantagem em tudo. Não cogitam sequer outra finalidade. Buscam extorquir tudo que podem, embora não devam, mas fazem. São pessoas que se julgam com o rei na barriga, e todos lhe devem subjugação. Sua consciência, aliás, nem sabem que a deveriam ter, porque se julgam acima do bem e do mal. Seu modo de ver e entender a vida não vai nada além de um monte de estrume que só serve para adubar a terra, e ainda é da pior qualidade. Seu consciente exterior é tão bitolado na sua insanidade que julga e jura de pés-juntos que tudo termina no momento em que a morte vier reclamar o seu corpo, e, para ele, seu corpo não vira pó, mas adubo. É incrível como o desvio intelectual destes indivíduos é tão profundo que não lhes permite, sequer, a possibilidade de estarem errados em sua análise e que possa haver algo que seja maior, superior, e que esteja governando, dirigindo e supervisionando não só o seu corpo, mas tudo, porque “tudo tem vida e a vida não morre, a vida é eterna e para a eternidade”. Se a vida morresse, com o corpo que a sustenta, os vegetais se seguiriam quando a morte do pé que a sustenta morresse.
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