PLV2477 – Livro 18 – Diário, 17/06/2018
17/06/2018
O fim de uma existência terrena causa comoção nas pessoas que o rodeiam, mas não é capaz de causar o principal impacto que deveria. Não o simples desaparecimento de um ente querido, mas a finitude da atual passagem pela Terra. Deveria, isso sim, demonstrar que volta ao mundo espiritual tal qual quando aqui chegou, nu, isto é, sem possuir nada e tudo o que sabe teve que aprender, o choro, o primeiro chamado para saciar a fome. Tudo o que adquiriu durante sua estada aqui só levará junto o que couber em seu coração. O que enfiou nos bolsos, o máximo que pode acontecer é acompanhar até o cemitério. Nada do que é material levará consigo para a vida após a vida. Essa lição ninguém tira, porque suas preocupações são para as coisas materiais e o que for do espírito, depois, como dizem ou pensam, “Deus dá”. Insanos, ainda não se convenceram que Deus não dá e não tira nada de ninguém. Aliás, a única coisa que Deus nos deu foi a individualização consciente de uma partícula Sua e depois disse-nos como disse a Adão e Eva: “Crescei e multiplicai-vos”. Os seres humanos espalhados pelo planeta entenderam “crescer em descendentes” e “multiplicar seu ouro e sua prata”. O ser humano, como sói acontecer, esqueceu de aplicar aquelas palavras para seu espírito; “crescer espiritualmente e evoluído” e “multiplicar os conhecimentos”, porque isso nos acompanha para a eternidade, ao passo que as coisas materiais fenecem junto com o corpo.
RCD2324– Raios ou Chamas RCD2325– Raios ou Chamas