PLV2239 – Livro 17 – Diário, 19/10/2017
19/10/2017
A consequência de nossos atos, especialmente aqueles que interferem com o próximo, geralmente leva à desarmonia e ao desentendimento. Todos somos suscetíveis demasiadamente e não admitimos que, como diz o gaúcho, “pisem no nosso poncho”. Às mentes demasiadamente sensíveis ou desequilibradas já é motivo de contenda. Como diz o filósofo: “a melhor resposta para a ofensa é o silêncio”. Normalmente, o silêncio é a arma dos fortes, aqueles que conseguem dominar os impulsos que a personalidade exala. Nos acostumaram a querer ter sempre a última palavra, como se fôssemos o suprassumo do conhecimento e do entendimento das relações humanas. Sábio não é somente aquele que conhece, mas especialmente aquele que sabe usar a sua sabedoria, especialmente em não se impor com supremacia sobre os outros, porque ninguém quer ficar por baixo. Sempre, especialmente se for ignorante, quererá ter a última palavra, porque, em seu consciente exterior malformado, assim o determina. A consequência de nossos atos também interfere em nós mesmos, e especialmente em nós, que somos o próximo mais próximo de nós mesmos. Essas consequências geralmente aparecem na próxima encarnação, onde teremos que ressarcir as desarmonias causadas contra o próximo e contra nós mesmos. Como diz o filósofo, “Sábio é aquele que sabe que nada sabe”. No mais, são extravasamentos do orgulho de saber mesmo aquilo que não sabe.
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