PLV2138 – Livro 17 – Diário, 10/07/2017
10/07/2017
Nosso exterior sempre demonstra aquilo que vai dentro da alma. Eventualmente, o ser pode burlar isso, apresentando-se, como na fábula, com pele de ovelha. Mas jamais conseguirá demonstrar isso constantemente. A civilidade passa um verniz no exterior, mas há momentos em que nem ele pode esconder aquilo que lhe vai no interior. Este é o extravasamento da educação, dos princípios e dos limites que seus pais impuseram ou deixaram de fazê-lo. Essa situação destrói o planejamento em que o próprio espírito contribuiu para prepará-lo, causando assim até a perda da oportunidade reencarnatória e geralmente causando mais carmas a serem resgatados. A inconsciência, o desconhecimento daquilo que existe do outro lado da porta que separa a vida da vida após a vida, é a que condiciona o ser humano a desligar-se de tudo o que se refere ao espírito e às coisas, digamos assim, do mundo dos mortos. Isso leva um consciente exterior a agir de acordo com todas as atrações e desequilíbrios que a matéria oferece. O único freio que pode frear a derrocada do planejamento do espírito para a reencarnação é um consciente exterior bem formado, que sempre é o melhor auxiliar do espírito na sua caminhada terrena.
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