PLV2003 – Livro 16 – Diário, 25/02/2017
25/02/2017
O futuro, incógnita do tempo, que só existe no consciente exterior do ser humano, para poder entender o presente. O consciente exterior precisa no mínimo de dois parâmetros para intelectualização de qualquer coisa. Por exemplo: não se pode entender o baixo se não tivesse também o alto, e assim pode também entender o meio-termo desses dois parâmetros. Se tiver somente um parâmetro, de qualquer coisa, mesmo filosoficamente, não terá condições e intelectualizá-la. O tempo está também dentro desta situação. Peça a um astronauta da Estação Espacial quando começa o seu dia ou a sua noite. Se não fora os computadores de bordo, ele não teria condições de saber, pois a Estação Espacial não tem movimento de rotação, impossibilitando assim um dos dados para formar a intelectualização do “dia e noite” dentro de seu habitat. Podemos dizer, após esse arrazoado, que o futuro em realidade não existe. O que existe é apenas o presente. O passado é apenas o presente que já passou e deixou sua marca no agora. O futuro é em realidade o presente que chegou. O presente, o agora, é o tempo de Deus, o tempo do universo. Nada podemos fazer no passado, muito menos no futuro. O futuro é o tempo dos insensatos. O único tempo em que podemos agir e interagir na matéria e no universo é o presente, o agora.
RCD1980 – Raios ou Chamas RCD1981 – Raios ou Chamas