Blog do Miguel Faccio

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RCD1884 – Raios ou Chamas

Mensagem de Jeshua
Canalizada por Pamela Kribbe

TERAPEUTA E PACIENTE

continuação

Visto por esta perspectiva, o terapeuta é maior e está muito à frente, enquanto o paciente está atrasado e é menor. E o maior tem algo que o menor não possui e que ele compartilha com o menor. Entretanto, do ponto de vista espiritual, esta é uma imagem falsa. O que acontece, então, é que, mesmo antes de a pessoa ser tratada por um médico ou terapeuta, ela já está se apresentando como menor do que aquele que a irá tratar, ou seja, o paciente tem um problema e vai ao terapeuta para que este lhe ofereça uma solução.

Esta imagem do relacionamento entre terapeuta e paciente permeia toda a assistência convencional à saúde. O médico que você procura tem o “conhecimento e competência” e, portanto, você, como paciente, é menor e inferior a ele, porque precisa do conhecimento dele (de algo que está fora de você), para ficar bom. Involuntariamente, este modelo também é usado com frequência na “saúde mental”. Gostaria de sugerir que você arrancasse esta imagem “pela raiz”, porque é uma ideia completamente falsa de como é um relacionamento entre paciente e terapeuta.

A verdade é justamente o contrário: você é um bom terapeuta, se souber fazer-se pequeno e devolver, àquele que vem buscar sua ajuda, a grandeza dele. Isto é algo que essa pessoa perdeu involuntariamente.

Uma pessoa que tenha problemas espirituais graves está, de certa forma, convencida de que é impotente, de que não consegue suportar a resistência e negatividade da vida, e, por isto, sente-se pequena e indefesa. Você, como terapeuta espiritual, é aquele que convida essa pessoa a reencontrar e experimentar novamente sua própria força. Você a encoraja a descobrir sua própria grandeza, e manter acesa sua centelha divina interior. E como faz isto? Não é lhe oferecendo algo que a faça sentir-se melhor, alguma coisa que venha de fora dela, mas acreditando no poder da alma dessa pessoa. Você faz isso conectando-se com a alma dela, e, a partir daí, mostrando-lhe, através dos seus olhos, de suas palavras, gestos e olhar, que acredita nela; mostrando-lhe que você reconhece a força, a beleza e a sabedoria de sua alma. E graças a esse reconhecimento, e através da sua fé e confiança no que essa pessoa realmente é, ela também recebe esperança e confiança.

Este é o caminho da cura espiritual: devolver ao outro a grandeza dele mesmo. É tentar, de várias maneiras, reconectá-lo com o poder de sua própria alma e, inclusive, desta forma, devolver-lhe totalmente a responsabilidade. A grande força do trabalho espiritual é mostrar à outra pessoa que ela é a única responsável por seu próprio caminho de vida, e que sua necessidade de cura não é um ponto de fraqueza; que o que ela está enfrentando não é algo que ela não possa administrar, que justamente a aceitação da responsabilidade é que poderá ajudá-la a libertar-se de seus fardos.

Devolver ao paciente a responsabilidade por sua própria vida não quer dizer abandoná-lo à sua própria sorte. Significa que você o encoraja a descobrir e experimentar o poder que existe dentro dele; a perceber que ele é muito maior, mais sábio e mais poderoso do que imagina. Ser um terapeuta espiritual significa receber o outro de alma para alma.

Visto da perspectiva humana, pode parecer que você é mais forte ou sabe mais do que a outra pessoa, e que ela está em apuros e precisa da sua ajuda. Mas do ponto de vista da alma, vocês dois estão em um caminho e, neste momento, uma alma tem mais dor do que a outra, o que não tem nada a ver com o caminho no qual se encontram como almas, nem com o nível de realizações de cada uma. Simplesmente uma alma fez uma escolha diferente da outra. Portanto não há nenhum julgamento a ser feito, e também não é útil fazê-lo.

Você realiza um trabalho espiritual porque, no nível da alma, deseja compartilhar a luz. O que acontece, quando faz este trabalho, é que a sua luz interior brilha mais intensamente e você experimenta uma satisfação profunda. Neste sentido, não é tanto o que você faz pelos outros, mas algo que você realiza porque é seu destino realizá-lo, da mesma forma que uma flor em botão deseja desabrochar. É por isto que você faz isso; é simplesmente o curso natural dos acontecimentos. A luz sempre deseja irradiar e aumentar.

Portanto, o verdadeiro trabalho de luz é irradiar sua luz para os outros sem nenhum julgamento. Você não tenta resolver os problemas do seu paciente, porque isto é algo que você não pode fazer, e esta não é a sua intenção. Você permite que sua luz se irradie sobre a essência dele, ajudando-o a despertar para sua própria essência, para sua própria luz. Isto é a coisa mais importante que você pode fazer por outro ser humano. E quando isto se torna disponível por seu intermédio, você descobre imediatamente um aumento de alegria nesse ser, porque ele pode se aproximar mais da sua própria essência, da sua própria força vital, que lhe dá coragem e confiança. Nada pode incutir mais coragem e confiança numa pessoa, do que sentir que ela é o mestre de sua própria vida, e é capaz de moldar sua vida a partir da sua própria força interior.

continua

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