PLV2151 – Livro 17 – Diário, 23/07/2017
23/07/2017
Já pensou se o Cristo se negasse a fazer aquilo que lhe havia sido destinado a fazer? Ou Galileu Galilei e Nicolau Copérnico se negassem a espalhar a sua descoberta de que era a Terra que girava em torno do Sol e não o Sol em torno da Terra? O que seria do conhecimento, ora resultante daquilo que o Cristo pregou? Ou o que seria se Nicolau Copérnico e Galileu Galilei tivessem calado e continuássemos a crer, como pessoas desprovidas de qualquer conhecimento, nas coisas sem o menor fundamento? A maioria da humanidade continua hoje como outrora. Tem dificuldade em deixar seus velhos conhecimentos para abrir seu consciente exterior ao novo, aquilo que ainda nos é desconhecido. Continuamos como em 1508 a condenar quem se atreve a dizer e tentar ensinar aquilo que pode contradizer seu conhecimento. Tais “mulas de carroça” se negam a olhar para os lados. Sua razão está totalmente bitolada e insensível a todos por qualquer conhecimento novo. Se negam a pensar com a própria cabeça, preferem pensar com a cabeça dos inovadores de dois ou três séculos atrás. Isso sempre em referência ao espírito, mas em referência à matéria, correm, e até se atropelam, para buscar o que representa novidade. “Ó raça incrédula, até quando vos ei de suportar”, dizia Jesus. Em síntese, aquilo que teríamos que fazer se não foi feito, também se torna um carma.
RCD2130 – Raios ou Chamas RCD2131 – Raios ou Chamas