RCD519- Raios ou Chamas
Mensagem de Javé
Continuando…
Nova mensagem marcio Ontem à(s) 16:17
A palavra certa é desacerto.
Eu não errei, apenas cometi um desacerto com vocês.
Porque na colina sempre existem dificuldades a serem vencidas, seja para subir, seja para descer.
E eu me portei como aquele que amparou vocês na subida e na descida.
A meu modo, foi isto que fiz.
Fiquei presente em vossas vidas por todo o tempo.
Até que Jesus chegasse eu devotava 24 horas a vocês.
Vivi e revivi a vida de todos vocês centímetro por centímetro analisando e encontrando soluções magníficas que pudessem resultar em algo bom para vocês.
Consegui encontrar a conveniência de assim fazer.
Mas não aprendi o que tinha que aprender.
Porque achava que bastava atirar um osso que vocês correriam para aquele lado a moda como fazemos com os cães.
Mas a portinhola estava aberta durante todo o tempo.
Eu que não via a saída tão óbvia para vocês.
Dar o que vocês pediam apenas com o olhar.
Apesar de ser tão obvio demorei para permitir que aquela ideia absurda de perdoar vossos atos e amparar vocês, entrasse em minha mente.
Dente por dente e olho por olho não era um pensamento duro como muitos ainda criticam.
Era a matemática perfeita para vocês.
Porque se pediram inteligência acima do necessário era muito justo que ficassem na justiça pura e simples de vossos atos.
Mas como veem eu estava errado.
A prova disto foi como melhoraram com a nova didática de Jesus.
Filhos a prova viva disto foi o próprio Jesus que por direito poderia crucificar a todos que o crucificaram.
E saibam que naquele momento foi exatamente o pensei.
Nem em sonho me passava outra ideia na mente que Jesus recusaria a recíproca.
Mas ele não só recusou como os perdoou e ainda pediu ao Pai Maior para ter piedade por todos eles.
Filhos, naqueles momentos derradeiros Jesus recusou até a minha ajuda.
A ajuda que eu ofertara com tanto prazer.
Não digo com “amor”, porque esta palavra não fazia parte de minhas atitudes.
Queria sim o bem de todos vocês, inclusive o meu e o de Jesus, mas não ousava misturar o sentimento de amor com a razão.
Porque na razão o querer o “bem” se encaixa muito bem, mas o “amor” não.
Pela primeira vez em milhões de anos me via perdido.
O exemplo de Jesus revirava minha mente e a mente de meus opositores por assim dizer.
Começávamos uma de nossas já tão batidas discussões e de repente não sabíamos mais como terminar com os novos fatos ocorridos com o Mestre Jesus.
Aquilo significava uma derrota para ambos os lados.
E nem poderíamos dizer que Jesus vencerá porque ele acabava em uma cruz.
Pondo um ponto final em algo que parecia ser infindável.
Pelo menos por mim, assim parecia.
Passei a ver todos vocês como meus irmãos.
Entendi que nada somos perante Deus maior.
Entendi que quem detém mais sabedoria é ainda maior devedor do que aquele que nada sabe.
As obrigações são maiores para quem sabe mais.
Então perdoar o mais ignorante é obrigação direta daquele que sabe mais.
O rumo dos pensamentos agora eram outros em minha mente.
Modificado fui eu o JAVé, O Senhor das guerras, O Senhor dos Exércitos, O Senhor do Tempo.
Aquele que tudo vê, que tudo sabe e que não devia nada a ninguém.
Aquele que se bastava em um só olhar.
Então foi assim que o novo JAVé surgiu diante de meus olhos.
Agora a roupagem passaria a ser apenas uma túnica de linho.
Um cordão de ouro a cintura.
E o olhar amoroso de um Pai que agora ama seus filhos pelo o que vocês são.
E não mais por um fator hereditário, por uma questão de DNA.
E é com os olhos marejados que parto agora com o coração aliviado de ter falado uma pequena parte do que pensei e passei nestes últimos milhares de anos.
Fiquem na paz
JAVé
PLV583 – Livro 6 – Diário, 13/01/2012 PLV584 – Livro 6 – Diário, 14/01/2012