RCD2212 – Raios ou Chamas
MENSAGENS DE JAVé
Nova mensagem marcio em Qui 23 Jan 2020 – 18:25
Boa noite!
– Hoje JAVé me procurou e me disse que vamos escrever um livro.
– Peço perdão a vocês, pois sou escriba de pouca qualidade.
– Vamos ao livro.
Por JAVé
“A 90 DIAS”
Prólogo
A paz de Deus esteja com todos nós.
Ofereço este livro primeiro a Jesus que permitiu que tal obra fosse escrita e divulgada entre os humanos deste planeta.
Necessário foi que eu vivesse novamente os fatos ocorridos no passado a fim de poder detalhar as minúcias do passado.
Arder os olhos diante de tantas crueldades.
Confesso que a princípio resisti em relembrar tal passado.
O rosto de cada um dos personagens deste livro me fez terminar algo que ainda estava vivo e forte dentro de mim.
Término agradecendo a todos e a Deus que nos permitiu tal feito.
Graças a Deus pela oportunidade de vivenciar tal passado.
Capitulo I
Nas cercanias de Jerusalém
O preço do chicote naqueles tempos era pouco, bastava errar o olho sobre quem você olhava para que recebesse uma chicotada, talvez duas.
Não restava opção para o povo hebreu, trabalhar, trabalhar, sem pensar em demasiado sobre a situação.
Operava sobre todos organização maléfica que respondia prontamente aos interesses tanto dos encarnados como dos desencarnados.
Passageiros viajantes de outras nações que visitavam a nação hebreia tinham escolta com selos romanos que deixavam bem claro quem eram.
Possivelmente alguns judeus inteligentes e criativos podiam se passar por viajantes, mas a grande maioria servia de cabeça baixa as selvagerias dos romanos.
Restava apenas pedir a mim, para que eu tivesse clemencia daquela gente.
Durante muitos anos me debruçava sobre tal problema, mas com o tempo fui me acostumando a relegar o poder que detinha sobre todos os humanos e desencarnados.
Permitia que durante um tempo fossem hebreus e depois nasciam como romanos a fim revezarem a tirania.
Nem de perto me preocupava com seus destinos.
Eram tristemente malvados comparados com outros povos.
Deixavam a desejar em bondade, mas possuíam inteligência sagas nos negócios diários.
Os perigos perfilavam as casas dos pobres continuamente.
Ouvia-se a chacota com que se referiam para designar as filhas e filhos dos pobres.
Tornavam o ar pesado nos becos e vielas das simples cidades da Judeia.
Poucos sabiam que eu vivia visitando os lares e locais de trabalho daquela região.
Ouvia algo aqui e algo ali, juntando frases e pensamentos a fim de retratar uma situação.
Poder para retirar todos dali em segundos eu possuía, como ainda possuo.
Mas na mão direita tinha eu mais de dez motivos para deixar todos ali naquela sucessão de atos de sofrimento.
Rompiam os limites e lá estava eu revendo meus limites a fim de não acabar com todos.
Mereciam a morte, mas de que adiantaria morrer?
Viveriam nos infernos algo ainda pior.
Trevosos ensinavam os humanos a fazerem algo sempre pior a fim de esmagar o corpo e principalmente a alma.
Narrei em poucas palavras o que era a vida hebreia e romana naqueles tempos de escravidão.
Panos quentes nas feridas banhadas com óleo de cabra amenizavam as dores e ajudavam a cicatrizar.
E nesta tarefa inglória é que vamos conhecer alguns irmãos que trabalhavam incessantemente para ajudar o próximo nas ruas de Jerusalém.
Pediam aos ricos comerciantes as bandagens feitas de retalhos para cobrir as feridas alheias.
Forças imantadas no bem protegiam e ajudavam estes corajosos irmãos a conseguirem fazer aquele trabalho de amor ao próximo.
Mereciam descanso, mas o chicote da época tinha várias pontas que multiplicavam as feridas as centenas.
Teciam pensamentos de amor aos necessitados e sem saberem estavam tecendo o bem para si mesmos.
Modificavam a situação das feridas somente com seus pensamentos, posto que o homem ate hoje não conhece o poder de seu pensamento, tanto para criar, melhorar ou destruir.
São deuses como eu sou, mas não acreditam sequer em Deus, como acreditar que são deuses?
As tulipas também não acreditam em sua beleza.
Assim são vocês.
Romarias de mulheres faziam as ruas fervilhar durante o cair da noite.
Os romanos não interferiam nas religiões principalmente quando se tratava de mulheres.
O povo tinha que ter uma forma de extravasarem as emoções.
Temiam ao chicote, mas temiam também a Deus.
Portanto se arriscavam para praticar suas cerimonias.
A prática religiosa permitia que homens e mulheres se casassem deixando os lares dos pais.
Passei a frequentar os lares destes novos casais a fim de realizar uma pequena melhora em suas genéticas.
Manipulava seus embriões me utilizando de forças magnéticas que vocês ainda desconhecem.
Depois conduzia para fertilização.
Merecia um prêmio Nobel se fosse nos dias de hoje.
Pouco a pouco melhoravam principalmente em capacidade de raciocínio.
Não me preocupava tanto com a forma física, afinal viviam pouco.
Permitia que tomassem amor por mim, mas sem pessoalidades, afinal eu frequentava suas casas por muitas horas.
Identificavam a minha presença com certa facilidade, sou marcante e fortemente impositivo em meu querer no bem.
Treinei alguns judeus a me servirem com suas oferendas quando identificavam que eu estava presente.
Não necessitava de tais oferendas, mas eles sim necessitavam sentir que estavam me oferecendo algo.
Dobravam os joelhos e pediam que eu lhes libertasse dos romanos.
Ouvi mil vezes mil vezes a mesma pedida.
Partia meu coração, mas a voz da razão falava mais alto.
Sentia pena de todos, como sinto hoje.
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