RCD1643 – Raios ou Chamas
Mensagem de Jeshua
Canalizada por Pamela Kribbe
TERAPEUTA E PACIENTE
continuação
Você deseja ser terapeuta espiritual, o que significa que deseja espalhar luz e consciência na Terra, a partir da sua alma. E este é um desejo puro e autêntico do seu coração e da sua alma. Isto vem diretamente da centelha de Deus que você é, porque, para Deus, é natural compartilhar alegria, sabedoria e entendimento. Isto faz Deus feliz, e faz você feliz, porque você é Deus em seu coração e em sua alma.
E agora você pergunta: “Como exatamente se faz isso?…’espalhar a luz’, oferecer cura aos outros?” É sobre isto que desejo falar hoje, porque na sua sociedade, existe uma estranha dicotomia entre doente e saudável, inteiro e fragmentado. O terapeuta supostamente se encontra do lado saudável, aquele que é inteiro e oferece luz e cura aos que estão fragmentados ou doentes.
Visto por esta perspectiva, o terapeuta é maior e está muito à frente, enquanto o paciente está atrasado e é menor. E o maior tem algo que o menor não possui e que ele compartilha com o menor. Entretanto, do ponto de vista espiritual, esta é uma imagem falsa. O que acontece, então, é que, mesmo antes de a pessoa ser tratada por um médico ou terapeuta, ela já está se apresentando como menor do que aquele que a irá tratar, ou seja, o paciente tem um problema e vai ao terapeuta para que este lhe ofereça uma solução.
Esta imagem do relacionamento entre terapeuta e paciente permeia toda a assistência convencional à saúde. O médico que você procura tem o “conhecimento e competência” e, portanto, você, como paciente, é menor e inferior a ele, porque precisa do conhecimento dele (de algo que está fora de você), para ficar bom. Involuntariamente, este modelo também é usado com frequência na “saúde mental”. Gostaria de sugerir que você arrancasse esta imagem “pela raiz”, porque é uma ideia completamente falsa de como é um relacionamento entre paciente e terapeuta.
A verdade é justamente o contrário: você é um bom terapeuta, se souber fazer-se pequeno e devolver, àquele que vem buscar sua ajuda, a grandeza dele. Isto é algo que essa pessoa perdeu involuntariamente.
Uma pessoa que tenha problemas espirituais graves está, de certa forma, convencida de que é impotente, de que não consegue suportar a resistência e negatividade da vida, e, por isto, sente-se pequena e indefesa. Você, como terapeuta espiritual, é aquele que convida essa pessoa a reencontrar e experimentar novamente sua própria força. Você a encoraja a descobrir sua própria grandeza, e manter acesa sua centelha divina interior. E como faz isto? Não é lhe oferecendo algo que a faça sentir-se melhor, alguma coisa que venha de fora dela, mas acreditando no poder da alma dessa pessoa. Você faz isso conectando-se com a alma dela, e, a partir daí, mostrando-lhe, através dos seus olhos, de suas palavras, gestos e olhar, que acredita nela; mostrando-lhe que você reconhece a força, a beleza e a sabedoria de sua alma. E graças a esse reconhecimento, e através da sua fé e confiança no que essa pessoa realmente é, ela também recebe esperança e confiança.
continua
PLV1665 – Livro 14 – Diário, 23/03/2016 PLV1666 – Livro 14 – Diário, 24/03/2016