PLV581 – Livro 6 – Diário, 11/01/2012
11/01/2012
Como já dissemos, as grandes obras são para as grandes almas. Lembrei-me de uma leitura que fiz, onde o autor diz que devemos fazer preces pequenas, muitas vezes, por que a nossa mente não consegue manter-se concentrada por muito tempo com a fonte de todas as cosias. Nosso pensamento se cansa facilmente e assim perde o contato com a Divindade. As pequenas preces são mais agradáveis a Deus especialmente quando vindas do fundo de nosso coração. Até o próprio Cristo dizia, não lembro exatamente o texto por ele proferido, mas dizia mais ou menos que as nossas preces não se percam pela multiplicidade das palavras. Quando as palavras são demasiadas, o pensamento foge e começa a divagar e as palavras proferidas não apresentam mais o que a alma quer dizer. Desconectam-se; a alma, o pensamento e as palavras e, com isso, apenas estão-se perdendo tempo. Tinha razão o trabalhador que, no intervalo do almoço, ia até a igreja e simplesmente dizia: “Eu estou aqui”. Quando estava doente no hospital, ao meio dia Jesus ia visitá-lo e dizia: “Eu estou aqui”.
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