PLV427- Livro 5 – Diário, 10/08/2011
10/08/2011
Todas as nossas existências corpóreas foram experienciações necessárias para o burilamento de nosso diamante interior. Cada uma delas foi um buril diferente, responsável por lapidar certa faceta desse diamante. Muitas facetas precisaram de várias encarnações para aprontá-las. Em algumas encarnações, desperdiçamos o buril. Em outras, descuidamo-nos e a lapidação saiu torta, necessitando ser reiniciada a lapidação da faceta. Em outras, nem iniciamos e já desistimos. Tivemos que repetir a existência perdida. Mesmo tendo sido relapsos com nossa tarefa, aprendemos. Ao menos aprendemos que, quando se desleixa da responsabilidade, tem-se que recomeçar. Todo o recomeço é mais difícil. Mais difícil por que dói, embora não se saiba exatamente porque dói, mas se sente a dor. Isso faz a gente se acordar. É como diz um ditado popular: “Só se lembra de Santa Bárbara quando troveja”. É bem isso que acontece. A dor nos faz pedir socorro a Deus. Ao menos nessa hora, a gente lembra-se dele.
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