PLV4175 – Livro 28 – Diário, 21/02/2023
21/02/2023
Hoje comemora-se o carnaval. Data que deveria ser comemorada no sentido religioso, converteu-se na maior delinquência moral da história. Nesta data, está liberada por pessoas com o menor pudor possível, para pessoas com menos pudor, praticarem o que dita sua imoralidade. Aqui, em referência ao carnaval, vale tudo, com referência a tudo, sem sopesar o que é insanidade e o que é, ao menos, um pouco de dignidade para com as pessoas e as coisas. Ninguém está proibido de se divertir, mas, à tudo deve haver certos limites de dignidade e moralidade. Para cabeças insanas, o limite é a orgia, não o simples divertimento. Agem como se isso fosse a normalidade. Normalidade não é o que todos fazem, é respeitar limites de bom senso, de dignidade de seres que se julgam civilizados. Civilizado não é apresentar-se diante de um juiz com terno e gravata, civilizado mostra-se por pensamentos, por palavras e por atos, à todas as horas, a todos os minutos. Civilizado é ser sempre e não só em certos momentos. Quem se apresenta diferente em cada hora, não é civilizado, é aproveitador, sinal que está pleiteando algo que não conseguiria de forma natural. Não falo da roupa, mas falo dos atos e fatos que apresenta.
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