PLV4059 – Livro 27 – Diário, 25/10/2022
25/10/2022
Tudo o que existe no universo tem um motivo de ser. Nada é criado sem que tenha um objetivo, uma função a exercer dentro do universo. Cada átomo, menor partícula da matéria, é necessário para o perfeito funcionamento do universo. Não temos consciência disso, e inclusive consideramos a nós mesmos como nulidade perante essa imensidão que chamamos de universo. Nos consideramos nulidade pelo parco entendimento de nossa realidade, pelo pouco caso que damos à nossa vida e aquilo que nos rodeia, pela facilidade com que tiramos a vida de outros seres, tanto humanos como de outros reinos. Nos consideramos nulidade pela ideia que fazemos de nossa vida como a dos outros, que, se morreu, tudo acabou. Seu consciente não é capaz de esperar e criar confiança, só sabe usufruir enquanto pode. Não amealha tesouros que o ladrão não rouba e que a traça não corrói. Sua vida é apenas de aparências. Como diz um ditado popular da minha terra, “não fede, nem cheira”. Uma vida dessas não tem sentido, seu consciente não conseguiu encontrar em si algo que possa objetivar a nulidade que criou sobre si. Não se conscientizou, ainda, de que cada um pode ser aquilo que quer, é só escolher e fazer. Nada se impõe a ninguém. Tudo é uma questão de escolha. Tudo é uma questão de já ser aquilo que se quer ser. Se olhar para os lados, verá centenas de mãos estendidas, mas nenhuma delas irá puxá-lo do lamaceiro em que se encontra. O querer sair dali é seu.
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