PLV3486 – Livro 24 – Diário, 25/03/2021
25/03/2021
Raramente nos lembramos de que somos uma multiplicidade. O corpo é que se considera o único, como se diz por aqui: “a última raspa do tacho”. A individualidade do corpo humano o faz pensar assim, porque não lhe foi incutido que sua função é única e exclusivamente servir de intermediário de um ser que é uno com o universo, que é filho de Deus, que saiu do pensamento e de uma partícula do Deus Uno Pai/Mãe, e, assim, quem o comanda lhe dá as condições de existência, lhe faculta todas as suas capacidades é o espírito. Esse corpo, portador de um ser espiritual, não foi preparado para exercer plenamente sua função diante da vida, diante da matéria e, assim, considerar-se o suprassumo do pedaço, fazendo tudo ao mando de seu ego e orgulho, e até duvida da existência do espírito. Por uma questão de lógica, quem tem uma durabilidade tão limitada, quem pode ser derrubado por um vírus qualquer, quem pode a qualquer momento receber a visita da morte, comunicando-lhe que chegou a sua hora de prestar contas ao universo. Quem não pode levar, nessa sua viagem derradeira, nada do que amealhou que cabe em seus bolsos, mas somente aquilo que lhe coube na cabeça. Um ser tão vil, e não se deu contas que é apenas um veículo dirigindo, comandado, sustentado por um espírito, que é você, não seu corpo. Não percebeu que a matéria de que é formado o seu corpo é um aglomerado de miríades de átomos que voltam à sua origem quando o espírito sair de ti.
RCD3330 Raios ou Chamas RCD3331 Raios ou Chamas