PLV3433 – Livro 24 – Diário, 31/01/2021
31/01/2021
Tudo tem seu tempo. Cada ser tem seu tempo de arar, tem seu tempo de semear e tem seu tempo de colher. Assim funciona o universo. Nunca está parado. Talvez nossa tacanha percepção não perceba isso, porque nosso tempo é contado em anos e o tempo do universo é representado pela eternidade e não funciona de acordo com o tempo da matéria. Mesmo nosso consciente não percebendo, ele se realiza. Até poderíamos dar como exemplo nossa própria existência na matéria. Nascemos e, quando se percebe, já se tem cinco anos. Quando se dá conta já tem 12 anos. Sem perceber já se está com 21 anos. Quando vemos já temos 60 ou 80 anos. Nosso tempo de arar são todos os dias. Também são todos os dias o nosso tempo de semear. Isso se executa através do pensamento. O pensamento enjambra e lança nossas criações no universo, e lá aguarda o amadurecimento para a colheita, que seu tempo é incógnito, como diz o Cristo: “Não sabemos nem o dia e nem a hora”. Ele virá, tenha certeza, porque tudo o que foi plantado precisa ser colhido. A hora da colheita aparecerá e só nos resta colher, querendo ou não, sabendo ou não, tendo consciência de que é a colheita daquilo que semeei, ou não. Não importa. Nosso consciente físico não precisa ficar sabendo, mas nosso espírito sabe muito bem e geralmente passa por intuição ao consciente de seu corpo essa realidade. O melhor é colher, mesmo que doa ou custe sacrifício, aceitando e lutando para conseguir terminar a colheita e livrar-se dessas pendências cármicas.
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