PLV3414 – Livro 24 – Diário, 12/01/2021
12/01/2021
Em grande parte, as necessidades que temos são necessidades do corpo físico, e muitas delas ainda inventadas pelo nosso consciente que não se contenta com aquilo que a vida lhe proporciona. Atem-se somente a quimeras, e as necessidades reais são até desconhecidas ou pouca importância se lhes dá. São inversões de valores que soem acontecer nessa juventude, e não somente nela, mas na maioria dos seres viventes e que se dizem inteligentes, no entanto suas escolhas demonstram o contrário. Quem age ao pé do instinto jamais poderá classificar-se inteligente. A inteligência pressupõe conhecimentos, os conhecimentos precisam de bases para se fixarem no consciente exterior do indivíduo. O que existe é uma gama de diversos conhecimentos que atestam a capacidade de alguém de discernir sobre algo que ultrapasse a capacidade dedutiva dos reles mortais. Se falarmos na ciência dos homens, pode-se até, em um ramo da ciência, distanciar-se dos demais, mas não acontece com a ciência do espírito. O seu conhecimento forma como que os degraus de uma escada, ou tijolos sobrepostos para formar o edifício da evolução espiritual. Esse é o verdadeiro conhecimento, que não depende do conhecimento das letras das ciências dos homens, porque ela é distribuída pela existência do espírito e não apenas nesta encarnação. Portanto, nunca há recomeço, há, isso sim, continuação, que se estabelece da necessidade atual do espírito.
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