PLV3411 – Livro 24 – Diário, 09/01/2021
09/01/2021
O ser humano é um ente que pouco ou nada aprende com as experiências e o conhecimento do passado. Há alguns milhões de anos, a Terra passou por uma destruição total. Hoje, a paleontologia conseguiu resgatar pequeno fragmento que demonstra alta tecnologia há 500 milhões de anos, cálculo das ciências dos homens, que também não é absoluta. Mesmo, atendo-se ao atual projeto evolutivo para essa humanidade, não é capaz de absorver as lições da vida que cada um viveu ontem ou há mais tempo. Sofreu, mas não aprendeu nada. Para ele, como individualidade ou como coletividade, vive apenas naquilo que a vida lhe apresenta no agora, e, mesmo assim, muito mal vivida. Não soma as experiências em seu consciente, apenas considera pedras que encontrou no caminho e não conhecimentos que teve que experienciar. Se satisfaz apenas com aquilo que satisfaz os seus sentidos, e o resto não existe. Esses são aqueles de que fala o Dalai Lama: “Vivem como se não fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”. Esses, como costumo dizer, são meros excrementos da natureza, servem apenas para adubar os vegetais que se aproveitam de seus restos mortais. Não evoluem e nada acrescentam para si, porque seu corpo e tudo o que amealharam pertenceu ao universo. Pobre espírito, encontrou em seu corpo o pior de seus inimigos, nada criou para melhorar quem lhe dá a vida e a existência. Por melhor que tenha sido sua intenção em reencarnar, encontrou um veículo com a direção quebrada, que não responde aos comandos do motorista.
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