PLV3342 – Livro 23 – Diário, 30/10/2020
30/10/2020
Tudo muda no universo. Tudo muda nos mais diversos reinos. Tudo muda na nossa vida, e até se formos um pouco perspicazes, veremos que realmente, e não há muito tempo, sentimos a nossa própria mudança. Não podemos esquecer que no universo tudo é dinâmico, tudo se movimenta, tudo a seu tempo evolui. Para muitos seres, podemos perceber essa mudança em pouco tempo. Vamos apenas dar um exemplo: o trigo, que em seis meses foi plantado, cresceu, amadureceu e já está colhido. Essa é a vida. Cada ser tem seu tempo para nascer, crescer, evoluir e retornar de onde veio. Neste vai-e-vem, há a evolução, isso tanto se repete que tem como consequência a evolução da energia que vem completar o ser físico, fazendo com que, no próprio ser físico, haja um melhoramento genético, da aparência e até da apresentação diante da vida. Em todo esse período em que a Terra sustentou seres humanos, estes tiveram melhoramentos, que até são comprovados pela paleontologia, em alguns de seus diversos ciclos evolutivos. Se surgir aqui, agora, um ser humano do tempo das cavernas, certamente todos sairiam correndo, pela rudeza que esses apresentavam. Mas, esquecemos que nós também estivemos lá, está certo, há um tempo muito remoto, mas fomos um deles. Não estaríamos nós, também, agora fazendo a nossa metamorfose para nos tornarmos um pouco melhores, talvez não fisicamente, ou que seja, mas de modo especial moralmente, que é o que está faltando a essa humanidade predadora, que de toda a forma quer beber o sangue de seu irmão. Estavam com a razão os romanos quando diziam: “Homo homini lupus est” (o homem é o lobo do próprio homem).
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