PLV3310 – Livro 23 – Diário, 28/09/2020
28/09/2020
No mundo em que vivemos, a felicidade ainda é uma utopia. Pode-se até dizer que a maioria da população ainda consegue enganar-se julgando que os pequenos prazeres da carne são a felicidade. A felicidade não é do corpo, mas do espírito, que pode até conseguir transferir para o corpo parte da felicidade que o espírito, nesta dimensão, pode sentir. Aqui na terceira dimensão, a dimensão das provas e expiações, estão naqueles espíritos que precisam quitar dívidas do passado para com a grande lei, podem sentir o início da felicidade quando o seu corpo for um bom instrumento para auxiliá-los a se libertarem dos liames do passado que ainda bloqueiam o seu voo para as alturas, onde, livres dessas energias negativas, resquícios de instrumentos rebeldes, podem, então, dedicar-se somente à sua evolução espiritual. A partir daí, o espírito, livre do corpo físico, pode iniciar a sentir a verdadeira felicidade. “A felicidade não é deste mundo”, não sei se foi o próprio Cristo que disse, mas também não importa. O principal é que ela encerra toda a realidade que está à nossa frente. Precisamos buscá-la, porque ela não está aqui. Se nosso corpo assim se dispõe, é porque o seu “EU”, que é a sua essência, volta à vida após a vida, é que já antevê a felicidade batendo à sua porta, dando-lhe a mostra para aqueles que se dirigem pelas palavras de Jesus: “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, que tudo mais vos será dado de acréscimo”.
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