PLV3306 – Livro 23 – Diário, 24/09/2020
24/09/2020
Os matizes que as cores da vida apresentam são carregados com o brilho ou a opacidade da evolução do espírito. Aqui na matéria isso dificilmente é observado, mas tem a característica exterior daquilo que vai no interior. Quando o brilho da luz do espírito é abundante, isso pode-se perceber, algumas vezes, no rosto, no falar e nas expressões que extravasam pelo corpo. Apesar de que isso pode ser matizado por seres que aprenderam a vestir a pele de ovelha, como se diz por aí. Esses, pela sua falácia, podem ludibriar a muitos, mas quando se consegue analisar suas palavras e seus atos, pode-se perceber que são pessoas, como diz o Cristo, como sepulcros caiados, bem-apessoados, bons falantes, por fora, mas por dentro são a podridão humana em pessoa. Se bem observados, ver-se-á que há momentos em que suas palavras não condizem com aquilo que pregam ou apresentam. A grande realidade somente aparece quando se cruza a porta que separa a vida da vida após a vida. Ali, não há subterfúgios, tudo se apresenta como realmente são. Do outro lado da vida, ninguém consegue burlar o que são, porque o próprio espírito que é uma partícula do Deus Uno, é luz, é energia. A luz é ou não é, não tem meio termo. Ali, então, serão desnudadas todas as artimanhas que usava enquanto na matéria, porque na matéria, o espírito era propriamente dominado pelo ego e o orgulho do corpo, que queria ser o motorista e não o instrumento do espírito, levando-o a muitos resgates para suas próximas existências.
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