PLV3287 – Livro 23 – Diário, 06/09/2020
06/09/2020
Não nos preocupamos com o compromisso do nosso Eu Superior, que somos nós mesmos, o nosso espírito. A nossa preocupação é muito maior com alguns milhares de miríades de átomos retirados do pó da terra para formar o instrumento do espírito para que o espírito possa agir e interagir na matéria. É difícil esse entendimento, eu levei meia dúzia de dezenas de anos para entendê-lo. Essa é a nossa realidade. Fazemos tudo para o pó da terra e esquecemos de fazer algo a nós, simplesmente porque estamos invisíveis a nós mesmos, mas perceptíveis ao pó da terra. E é justamente aqui que está a maior dificuldade do espírito em se mostrar aos cinco sentidos obtusos de um corpo incapaz de perceber, sentir e entender apenas pela lógica e pela razão. Este ser, para convencer-se de sua dualidade, precisaria de um espelho que refletisse, ao lado do corpo físico, o seu corpo espiritual. Talvez, assim, teria condições de perceber-se como um ser espiritual, apenas envolto por matéria para poder agir na matéria. Essa é a nossa grande realidade, mas não somos capazes de entender, sentir e vivenciar. Por isso, as coisas materiais exercem fascínio na mente dos seres humanos que só percebem aquilo que lhes rende lucros, ou lhes garante imediatamente a satisfação das necessidades do próprio ser. Essa ação do corpo impossibilita a percepção das intuições emanadas de seu espírito, para as ações que precisa fazer para “andar no caminho do meio”, como diz o Buda Gautama
RCD3130 Raios ou Chamas RCD3131 Raios ou Chamas