PLV3280 – Livro 23 – Diário, 30/08/2020
30/08/2020
O ser humano sempre se lamenta, até acusando a Deus pela partida, muitas vezes prematura, de seres queridos ou amigos. A vida que todos levamos nos suicida aos poucos, vai nos tirando o alento que domina e dá a estabilidade ao corpo, sede de nosso espírito, alma, essência ou Átman. O que falta ao ser humano é o perfeito casamento entre a matéria e o espírito. Precisamos entender que o espírito é o responsável, o gestor e o doador da vida, da existência do corpo físico. Nosso corpo, acostumado a todas as peripécias da vida e sempre pondo o espírito “para escanteio”, como se diz, e o deixa isolado em qualquer canto de sua memória. Não o alimenta, como faz com o corpo físico, sempre em excessos, porque o espírito também precisa de alimento que é a oração e a meditação. Aos poucos, o espírito vai perdendo o domínio de seu veículo de interseção na matéria e deixa que a matéria exerça a sua influência nefasta sobre seu veículo e o vai desgastando. O nosso corpo tem a possibilidade de vida duas, três ou até quatro vezes ao que vive hoje, mas precisa, para isso, perfeito casamento entre o corpo e o espírito. O corpo zelando pela sua saúde e bem-estar e o espírito cuidando de seu veículo de interseção na matéria. No livro “Eu Sou a Presença Mágica”, há uma passagem em que dois irmãos que vivem em Paris possuíam mais de 400 anos. O ser humano precisa se conscientizar que a vida é do espírito, e ele vive pela eternidade, e, enquanto seu corpo o obedecer, a união pode tornar-se permanente.
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