PLV3257 – Livro 23 – Diário, 07/08/2020
07/08/2020
Para o corpo, para a matéria, os dias passam e deixam para trás o rastro de sua passagem. Para muitos, uma estrada de flores, para outros uma estrada de espinhos. Todos têm, intuitivamente, a certeza que passará novamente por essa estrada. Depois, perguntam-se: o que eu fiz para merecer este caminho que estou transitando agora? Essa é a sensação do consciente do corpo físico, porque sua lembrança dos corpos anteriores do espírito que o habita agora passou na mão daqueles corpos que, no dizer de hoje, só queriam locupletar-se. Por outra, o espírito somente vive no agora. Não há para ele outro tempo. O passado está presente constantemente em seu consciente, e o futuro é aquilo que ele está preparando agora. Para o ser humano, dá para dizer que é a mesma situação, o passado é a água que passou debaixo da ponte, e o futuro é a água que está chegando na ponte, ambas não voltarão mais, a não ser as consequências de sua passagem, se evaporou muito, logo adiante virão as tempestades e as enchentes que tentarão passar também pela ponte, e muitas vezes há prejuízos. São as consequências daquilo que aconteceu durante sua passagem pela ponte. Haja vista que as consequências interferem somente em quem criou as condições dessas consequências. Nada, absolutamente nada, se quitará das consequências das criações dos outros. Cada um terá que quitar as suas consequências de seus próprios atos e criações. O sábio Senhor Jesus já disse há 2.000 anos. “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.
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