PLV3254 – Livro 23 – Diário, 04/08/2020
04/08/2020
O correr dos séculos não diz nada para o espírito. A contagem do tempo é privativa da matéria, que precisa de parâmetros para se localizar no espaço. O espírito vive o agora. O passado só representa os resgates que tem que fazer. O futuro se concentra nos conhecimentos que precisa intelectualizar e vivenciar. Do outro lado da vida, tem-se a noção do que já viveu, mas não imprime importância em sua vivência, a menos os resgates, consequência de seu corpo no passado. A vida, no andar de cima, os objetivos são outros que cá embaixo. Ao menos quem está desmaterializado já tem a consciência de sua real situação, coisa que aqui estava sempre escondida pela aspereza da matéria, que sempre quis os elogios e as palmas para si, e na maioria das vezes, esqueceu o espírito que lhe faculta a vida e a existência. Apesar de o espírito saber que é na matéria que precisa experienciar os conhecimentos que conseguiu amealhar durante seu período livre do escafandro que o prendia, em sua liberdade de ir e vir, embora o fizesse durante o sono do corpo, no restante do tempo era um prisioneiro em um quarto escuro e esquecido. Aqui, tem a consciência do tempo através de seu corpo, mas, após o seu desligamento do corpo, isso fica para trás, restando apenas a consciência de si próprio que dá luz que emite e o identifica do outro lado da vida, onde contam sempre os degraus da sua escada evolutiva, amealhados durante suas encarnações.
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