PLV3241 – Livro 23 – Diário, 22/07/2020
22/07/2020
O ser humano, aquilo que não conhece não admira. Isso em ambas as partes do agregado humano. Dentro da matéria, pode admirar quando vê pela primeira vez, mas quando conhece o âmago, então, ama. Não dá para dizer o mesmo quanto às coisas do espírito. Esse, mesmo que vê, ainda hesita, porque julga-se conhecedor de todos os meandros da eternidade. Nessa parte, são como São Tomé, que precisa pôr o dedo nas feridas do Cristo para se convencer da realidade da Ressurreição de Jesus. Assim, pode-se dizer, de todas as religiões cristãs, todas se julgam plenamente conhecedoras daquilo que está atrás da matéria. O conhecer das coisas do outro mundo difere do conhecer das coisas deste mundo. As deste mundo, basta ver e tocar que já se conscientiza de sua realidade. Ao passo que, das coisas do outro mundo, os conhecimentos são liberados após intelectualização, fixação no consciente exterior e experienciado, então surge outro conhecimento, que precisará completar o trâmite do conhecimento anterior. Os conhecimentos são como os degraus da escada evolutiva. Cada degrau é construído com o conhecimento que passou pelo trâmite necessário, então se transforma em novo degrau evolutivo. Só depois de vários degraus construídos é que o ser humano começa a admirar e amar as coisas que estão escondidas atrás da matéria e somente perceptível àquelas mentes que tiveram coragem em perquiri-las para completar o seu conhecimento.
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