PLV3235 – Livro 23 – Diário, 16/07/2020
16/07/2020
Nunca será repisado o suficiente para que o ser humano entenda, se convença e fixe em seu consciente exterior que o seu corpo é apenas um instrumento seu. Ele, o Antônio, o Pedro, o João, não são o corpo, mas o espírito. O corpo é apenas um instrumento para agir e interagir na matéria. Quem dá ao corpo todas as suas capacidades é o espírito. Muito já tenho repisado que o corpo é como se fora um carro que o espírito usa para agir e interagir na matéria. O teu corpo é para o espírito o mesmo que o carro para teu corpo. Quando teu carro está velho, troca-o por um novo. Com o espírito, acontece a mesma coisa. Quando o corpo que usa não lhe serve mais, abandona-o, e lá adiante pega um outro. A coisa é simples, nós é que gostamos de complicar, e temos imensa dificuldade de entender certas coisas quando vão de encontro com o nosso modo de pensar e nossos apegos. Quanto estamos demasiadamente presos à matéria, então não queremos conversa com esse assunto, ele vai de encontro com o orgulho e o ego. É por isso que o Buda Gautama insistia: “é preciso andar no caminho do meio”. Um ditado popular também diz: “Nem tanto ao mar, nem tanto à Terra”. São ideias com o mesmo sentido. Precisamos beneficiar com o nosso tempo tanto o corpo como o espírito. Não podemos esquecer que o espírito é o EU do teu corpo que permanecerá para a eternidade, ao passo que o corpo vai para o cemitério. Divida seu tempo com o corpo e o espírito, que estarás beneficiando a ti mesmo.
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