PLV3219 – Livro 22 – Diário, 30/06/2020
30/06/2020
A riqueza do espírito não é como a riqueza da matéria. A riqueza da matéria pode ser conquistada através do próprio trabalho, mas, na maioria das vezes, não é de lá que ela vem, e dura somente enquanto seu corpo estiver vivo, depois não tem mais valor algum. A riqueza do espírito é conquistada através de pequenas coisas e por um tempo muito longo. Não é em uma encarnação que ela aparece. É resultado do acúmulo da energia resultante de seu proceder consigo próprio e com os outros. A riqueza do espírito tem uma característica diferenciada, quanto mais você divide, mais ela cresce, esse é o grande sentido da riqueza que não é vista pelos olhos humanos, mas somente percebida quando o espírito deixar o corpo e retornar ao mundo espiritual. É por isso que, aos olhos dos homens, não tem sentido, porque não sensibiliza seus sentidos obtusos. Por esse motivo, o ser humano é atraído pela riqueza da matéria, ela encanta os olhos, dá sensação de pureza para o tato, e ouve o tilintar e sua manipulação e lhe engalana o orgulho e o ego coroado. É apaixonante por esse motivo. Ninguém se dá conta de que ela normalmente embota a riqueza do espírito, e é também por isso que Jesus diz “ser difícil um rico entrar no reino dos céus”. Mesmo a despeito de tudo isso, a riqueza da matéria pode ser um trampolim ao homem sensato e humano que a usa para, direta ou indiretamente, auxiliar aos que mais precisam. O mais importante de tudo, ambas as riquezas, provêm da opulência do Deus Uno Pai/Mãe.
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