PLV3215 – Livro 22 – Diário, 26/06/2020
26/06/2020
Sempre murmuramos a qualquer contrariedade, quando algo não sai como gostaríamos que fosse. A nossa educação materialista nos impulsiona ao ganho fácil, ou mesmo que nos custe sacrifícios. Nossa maior preocupação não é apenas com alimentação do corpo para mantê-lo saudável, está muito mais em amontoar tesouros, aqueles que “a traça corrói e o ladrão rouba”, como diz Jesus. Estamos sempre invertendo o rumo das coisas. Somos capazes de matar para obter um celular ou encher os bolsos de ouro e prata, mesmo que isso seja feito de modo escuso. Esses tesouros são quais folhas secas ao vento, hoje estão em minhas mãos, amanhã a morte virá reclamar o corpo e os outros brigarão para obter a melhor parte. A morte desagrega todos os tesouros sonhados, porque nada do que for material ultrapassa as portas que separam na vida da vida após a vida. O nosso apego aos bens materiais somente serve para nos engambelar ante a principal atividade que deveríamos ter, que é a essência dentro de nós, que na realidade somos essa essência que sobreviverá para a eternidade. Somos tão imaturos ainda que damos comida ao jacaré com a própria mão, momento virá em que ele se alimentará também com a nossa mão. Essa imaturidade nos leva a dedicar todo o nosso esforço em adquirir bens que não podemos levar para o outro lado da vida, e teremos que carregar somente a consequência de nossa insanidade. Há de se ter em mente que a vida é uma sequência de consequências.
RCD3060 Raios ou Chamas RCD3061 Raios ou Chamas