PLV3209 – Livro 22 – Diário, 20/06/2020
20/06/2020
O nosso caminhar se resume na consciência de “EU SOU”. O EU SOU, aqui, não é a primeira pessoa do indicativo do verbo ser. Sempre que dissermos o EU SOU, com a consciência de que é aquilo que Jesus disse: “Não sou Eu quem faço, é o Pai que está em mim é quem faz”, diz Saint Germain, pomos em movimento o poder de Deus. O EU SOU é a presença de Deus, a partícula de Deus que está dentro de nós. É essa partícula que nos torna Deuses, mas não interfere na nossa vida, nos nossos pensamentos, nas nossas palavras e nas nossas obras. Independentemente da retidão ou de desvio da consciência humana, essa partícula EU SOU sempre estará dentro de cada ser, nos tornando, mesmo no desvio do caminho que leva à nossa evolução espiritual, filhos de Deus, porque isso nos leva às condições de um dia alcançar a mestria, mesmo que se caia muitas vezes pelo caminho. A própria vida se encarrega de trazer de volta aqueles que se perderam. Como conta Jesus, na história do filho pródigo, o céu se alegra com a volta do filho pródigo. Depois de ter experimentado a comida servida aos porcos, lembrou-se onde sempre encontrava uma comida farta e saudável. Então, baixando a crista, resolve procurar o seu pai para pedir-lhe perdão. Ninguém é deserdado, a menos que se considere deserdado, e sempre haverá um momento de retroagir e direcionar-se humilde aos pés de Deus para que o auxilie a se levantar da lama em que chafurda. Então, reinicia o caminho, mas quem tem a experiência da lama não pode mais titubear com as coisas que levam aos céus.
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