PLV3193 – Livro 22 – Diário, 04/06/2020
04/06/2020
O tempo passa rápido e nós estamos mergulhados dentro dele. Precisamos nos convencer que o corpo, da forma como está andando essa realidade, na mesma proporção se aproxima do ápice da validade que foi estipulada a permanência do corpo sobre a terra. Por isso, urge lembrarmos que algo em nós não irá para o cemitério, irá continuar da forma como o consciente exterior de nosso corpo o deixou, como um mendigo esfarrapado e sujo ou como um ser bem apresentável. Não esqueça que esse ser é você. É isso que queres para ti mesmo continuar a vida que não termina nunca? Só depende de ti. O teu corpo é apenas um veículo. Por acaso, permites que o carro que você usa para se deslocar de um lugar para outro, de repente não obedeça mais aos teus comandos, o volante não executa as suas manobras, os pedais também? Essa é a situação de que teu corpo está fazendo com o teu espírito, alma, essência ou como queira chamar. Subvertes todos os princípios de ética, moral e social para satisfazer, apenas, a tua insanidade mental. Do jeito como ages, estás suicidando lentamente teu corpo, porque nada do que fazes é digno de um ser chamado civilizado. Isso porque apenas decidiste extrapolar todas as condições de civilidade e fizeste daquele que mantém o teu corpo, teu espírito, preso dentro de ti como se fora um estorvo que precisa ser silenciado. Não esqueça, tudo o que teu corpo fizer é contra ti, aquela parte de ti que silenciaste e que continuará para a eternidade, carregando nas costas toda a insanidade de teu corpo atual.
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