PLV3164- Livro 22 – Diário, 06/05/2020
06/05/2020
A formação do ser humano, ao menos no século passado, tem sido dedicada desde a mais tenra idade e para o resto de seus dias, às coisas materiais. Como se fossem a única coisa existente em seu universo. O bem material, e de modo especial o monetário, que dá condições de satisfazer todas as aspirações que se referem à satisfação do ego e do orgulho. Até é possível deduzir que o ser humano deste século se considera apenas um estrume da natureza. Não zela pelo seu bem maior que está dentro dele e que, em última instância, é ele mesmo. Uns poucos dos grandes problemas do planeta estão assentados nesta inconsciência coletiva da só materialidade de sua existência, pois, jamais, em seus dias, sequer eleva seu pensamento à Fonte donde promanam todas as coisas. O simples esquecimento, o deixar de lado, o não existe, provém de sua formação de berço, onde não lhe foi dada a mínima noção de sua realidade binária, de sua realidade que provém de dois princípios que se completam e se complementam, que são a matéria e o espírito. A matéria, falível, com tempo limitado, vira pó. O espírito, eterno, em trânsito na Terra, utilizando um corpo material e depois de certo tempo, retorna ao seu lar, que Jesus chama de morada do Pai. Este espírito é que dá condições a uma miríade de átomos para formar sua condução, enquanto estiver a passeio, a serviço, a estudo, a quitação de carmas e especialmente de experienciar e os conhecimentos Divinos. É daqui que ele aplaina a sua estrada para alcançar a sua evolução, a mestria, objetivo de todo o espírito.
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